3 pilares para uma boa conversa: empatia, escuta ativa e flexibilidade

Como ter uma boa conversa, daquelas que só os bons amigos têm?
Primeiramente, é preciso ter empatia, ou seja, colocar-se no lugar do outro. Parece fácil, mas não é. Coloque-se no lugar do outro e entenda como ele sente os fatos e não da maneira como você os sente. Isso muda tudo, pois é outro ponto de vista, outros valores e necessidades.
Para isso, você precisa pensar como ele pensa e não do jeito que você está acostumado a resolver os seus problemas. Afinal, somos todos diferentes nos sentimentos e nas ações, mas há um ponto que nos aproxima: o das necessidades.
É preciso saber quais são as necessidades do outro, naquele momento, e não importa se você concorda com o que ele coloca como necessidade, apenas respeite-o.
Somos diferentes, portanto, pensamos e temos valores próprios, e é por isso mesmo que o verdadeiro diálogo é difícil. Exige que eu, mesmo não concordando, compreenda o ponto de vista do outro e o ajude como ele precisa, não como acho que deve ser ajudado.
Apenas escute!
Para tanto, é preciso estar pronto para ouvir; só é possível uma pessoa conhecer a outra se entender como ele pensa, e para isso deve ouvir o que ele tem a dizer, sem julgamento, sem pensar imediatamente numa resposta, deve apenas exercitar a escuta.
O próximo passo é não querer convencer o outro a fazer o que você deseja, ou seja, o diálogo faz com que ampliemos nossa visão sobre algo, talvez até nós mesmos mudemos de opinião. Todos ganham com isso, embora nem sempre se consiga um acordo.
A importância do diálogo
Dialogar é construir uma ponte e não um muro. O diálogo é um espaço onde cada um fala sobre a sua necessidade com o objetivo de construir um acordo, com entendimentos, regras e concessões de todos os lados, para que a convivência seja respeitosa.
E, sim, é necessário entender o limite claro até onde cada parte poderá chegar, assim como as punições para quem quebrar as regras. Afinal, todos prezamos pela liberdade, mas a sua termina quando começa a do outro, e é o limite que delimita isso.
Direitos autorais da imagem de capa: Roberto Nickson/Pexels.
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