O Brasil ocupa a 11ª posição no ranking dos passaportes mais poderosos do mundo. Em 2024, o passaporte brasileiro se destacou como o mais forte da América Latina, de acordo com a escala Passport Index da Arton Capital.
Este é um dado significativo, pois reflete não apenas a força da mobilidade internacional dos cidadãos brasileiros, mas também o impacto das mudanças nas relações diplomáticas e nas políticas de vistos em diversas regiões do planeta.
No ano anterior, o Brasil estava empatado com a Argentina na 12ª posição, mas em 2024, conseguiu superar o país vizinho, conquistando um ponto adicional de mobilidade. A ascensão foi impulsionada, em parte, pela decisão do Japão de não exigir visto para viagens turísticas de até 90 dias, uma mudança que fez a diferença na pontuação do Brasil.
Este ranking, elaborado pela Arton Capital, avalia a facilidade de entrada em diferentes países ao redor do mundo. A metodologia leva em consideração aqueles países que não exigem visto em determinadas circunstâncias, ou que exigem apenas o visto na saída, o que facilita consideravelmente a mobilidade internacional.
O estudo abrange um total de 199 países e fornece um retrato detalhado das mudanças nos passaportes mais poderosos, incluindo a competitividade das nações em termos de acesso e mobilidade global.
O Brasil e sua posição no ranking
O Brasil não apenas ocupa a 11ª posição no ranking global, mas também se destaca como o passaporte mais forte da América Latina e do grupo Brics (Brasil, Rússia, Índia e China).
Com 166 pontos de mobilidade, sendo 115 provenientes de países que não exigem visto e 51 onde o visto é solicitado apenas na saída, o Brasil se posiciona na liderança do continente latino-americano. A Argentina, por exemplo, possui 164 pontos, ficando para trás em relação ao Brasil neste quesito.
Na comparação com outros passaportes de países que fazem parte do bloco Brics, o passaporte brasileiro está à frente de países como a Índia, que ocupa uma posição inferior, destacando ainda mais a importância do Brasil neste contexto.
Em relação à classificação mundial, o Brasil está muito próximo de países como a Malásia e Mônaco, que ocupam a 10ª posição com 170 pontos. Para que o Brasil atinja essa colocação, seria necessário que quatro países a menos exigissem visto para cidadãos brasileiros.
Embora o Brasil já tenha um status de alta mobilidade, isso indica que pequenas mudanças nas políticas internacionais podem permitir ao país um avanço significativo. O passaporte dos Emirados Árabes Unidos, líder do ranking, possui 180 pontos, seguido pela Espanha, com 179 pontos, demonstrando que esses países têm acordos ainda mais vantajosos com uma gama maior de nações.
A análise do ranking também destaca as posições dos passaportes menos poderosos do mundo. O Afeganistão, por exemplo, ocupa a penúltima posição com apenas 41 pontos, seguido pela Síria, que está na última colocação com 40 pontos. Essa disparidade ilustra a grande diferença entre os passaportes em termos de acesso global, o que pode afetar diretamente a vida de cidadãos que enfrentam restrições de viagem e mobilidade.
Além disso, essa diferença nos rankings pode influenciar o turismo, as relações comerciais e as oportunidades de trabalho para os cidadãos de países com passaportes mais limitados. Países com passaportes fortes, como os Emirados Árabes Unidos e a Espanha, possuem uma rede de conexões internacionais que facilita o acesso a negócios, eventos e programas de intercâmbio, o que fortalece suas economias e reputações globais.
Por outro lado, os países com passaportes mais fracos enfrentam maiores desafios na facilitação do turismo internacional e na atração de investimentos estrangeiros. Isso pode impactar negativamente suas economias e limitar as oportunidades para seus cidadãos em diversas áreas. A mobilidade internacional não é apenas uma questão de lazer ou turismo, mas também de desenvolvimento econômico e oportunidades de crescimento profissional.
Para conferir o ranking completo, clique aqui.