O Big Brother Brasil 25 completa um mês de exibição nesta quinta-feira (13) e ainda não conseguiu se destacar na audiência.
Durante essas quatro semanas, o reality show da Globo apresentou um aumento de 3,75% em seu público, o que representa apenas 0,6 pontos no Ibope da Grande São Paulo. Contudo, essa métrica não é a única considerada pela emissora para avaliar o sucesso ou fracasso desta temporada.
De acordo com dados do portal Notícias da TV, a 25ª edição do BBB registra uma média de 16,2 pontos na capital paulista, considerando os programas exibidos entre 13 de janeiro e 9 de fevereiro.
Atualmente, a temporada apresenta cerca de 20% menos audiência em comparação ao BBB 24, que obteve 20,4 pontos nesse mesmo intervalo. Em relação ao BBB 23, que enfrentou grande rejeição em seus primeiros meses, a diferença é de 12,4% a menos.
Esses números continuam sendo relevantes para a Globo demonstrar o sucesso do Big Brother Brasil no mercado publicitário. No entanto, há algum tempo eles não são os únicos parâmetros. O reality é o maior projeto da emissora em múltiplas plataformas, onde a exibição e repercussão vão além da TV aberta.
Conforme já relatado anteriormente, outros indicadores mostram que o engajamento do público está significativamente mais alto do que as audiências indicam. O número total de votos em cada paredão tem aumentado consideravelmente em comparação ao Ibope, sugerindo um consumo de conteúdo que ultrapassa as métricas convencionais.
O mercado de mídia ainda está se adaptando a esses novos dados. O volume de interações nas redes sociais, a influência dos perfis que cobrem o BBB e a visibilidade em diversas plataformas são aspectos que também precisam ser considerados.
Não é surpresa que a emissora tenha vendido rapidamente as cotas iniciais do programa, totalizando mais de R$ 650 milhões em 2025. Uma marca que patrocina a Prova do Líder não estará presente apenas na TV aberta ou nos canais oficiais; atualmente, memes têm atraído mais atenção das empresas devido à viralização e à visibilidade gratuita gerada.
A Globo já está atenta a essas mudanças no consumo de suas atrações. Na terça-feira (11), anunciou a criação de um núcleo estratégico focado em novas oportunidades, sob a liderança da executiva Marina Mansur — uma consultora que já auxiliou outras empresas a se adaptarem às novas tecnologias.