Leia ouvindo: Parsonsfield – Stronger
Faz algum tempo que aprendi a ter fé no destino. Para mim, o maior significado dele é Deus. É Ele que une as pessoas, que encerra e inicia ciclos, e faz nossos desejos se tornarem realidade. Bonito isso, né? Deus na forma mais pura depois do amor e oração.
É acreditando nele todo santo dia que não crio mais expectativas em relação a situações ou pessoas. Ele sabe a hora exata do encaixe, do abraço apertado, beijo de despedida, encontros sem hora marcada, saudade no peito e desejo de estar junto. Destino é peito cheio e linha infinita.
Depois que a gente entende que não mandamos em nada e que planejamento só serve para dar errado ou atraso, fica claro que somos verdadeiros destinados. Nada acontece ao acaso. Tudo já estava escrito naquela linha infinita. Como sempre ouvi: tudo que tiver que ser, será. Não adianta ficar aí brincando de murro em ponta de faca, coração na boca e ansiedade crônica. Nada vai sair do jeito que queremos justamente por ter alguém muito superior que pensa em nós.
Os “destinados” entendem que precisam estar exatamente onde estão justamente para plantarem sementes e fazerem a colheita no momento certo. Seja tristeza ou felicidade, encontros e desencontros, a gente muda, o destino não.
Somos destinados a ser. Crescimento, amadurecimento, paciência, um pouquinho de amor e tudo já não é como antes. O emprego do sonhos vai ser seu se você lutar para que ele seja. O cara “certo” chega quando você menos procurar. A dor passa. O amor renasce. A esperança é a última que morre e ter fé em Deus é acreditar que o destino também é milagre.
Acreditar no destino não é ficar parado esperando coisas caírem do céu, pelo contrário, é movimentar a terra e plantar as sementes. Os brotos sempre vão aparecer. O exemplo é simples: plante um feijão no algodão. Você até sabe que o broto está para nascer e quando menos espera, lá está a pequena folha.
A vida é pura analogia: plante, cuide e faça a colheita. Destino também é merecimento.