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Economia

De onde vem o dinheiro que o Banco Central está utilizando para reduzir o dólar?

Desde quinta-feira (12), o Banco Central já realizou a venda de US$ 20,75 bilhões na tentativa de conter a valorização do dólar

Lucilaine CamposLucilaine Campos20/12/20244 Min. leitura
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Brasília (DF), 26/10/2023, Prédio do Banco Central em Brasília. Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil
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Desde a última quinta-feira (12), o Banco Central tem desembolsado US$ 20,75 bilhões na tentativa de estabilizar a valorização do dólar. Mas de onde vem essa quantia?

Especialistas foram consultados para explicar a importância das reservas internacionais do Brasil. Afinal, de onde vem essa quantidade de dólares? O país possui reservas que, até segunda-feira (17), somavam US$ 357,118 bilhões. Essas reservas atuam como um colchão financeiro, garantindo maior segurança econômica.

A Argentina, por exemplo, tem escassas reservas. Portanto, em tempos de crise, os vizinhos precisam recorrer ao FMI [Fundo Monetário Internacional]. O Brasil, não. Isso faz com que seja considerado mais seguro pelos investidores, esclarece Rafael Ribeiro, professor de economia da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e pesquisador do Made (Centro de Pesquisa em Macroeconomia das Desigualdades), da FEA/USP (Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Atuária da Universidade de São Paulo).

E como são constituídas essas reservas? Elas vêm dos lucros das exportações brasileiras. Quando um exportador de soja, por exemplo, vende para a China, ele recebe em dólares. Mas ele troca esse dinheiro por reais em qualquer banco.

O Banco Central adquire esses dólares do sistema bancário e assim se formam as reservas, explica André Galhardo, consultor econômico da plataforma de transferências internacionais Remessa Online.

Mais da metade das reservas são em dólares. Mas também há contribuições de outras moedas, como o euro e o yuan. No final dos anos 90, o BC possuía cerca de US$ 68 bilhões em reservas. A partir de 2010, esse volume tem se mantido acima de R$ 300 bilhões.

Com o chamado ‘boom das commodities’, no qual o Brasil se beneficiou da forte expansão da demanda mundial por minério e matérias-primas, especialmente da China, a balança comercial teve sucessivos resultados positivos, gerando uma entrada robusta de dólares no país, explica Douglas Ferreira, diretor da mesa de câmbio da Planner Investimentos.

Em 2007, pela primeira vez, as reservas ultrapassaram US$ 100 bilhões. Em 2008, atingiram US$ 200 bilhões. O ano com maior valor reservado até agora foi 2018, com R$ 379,722 bilhões. Na prática, para que servem essas reservas? Basicamente, para controlar a taxa de câmbio.

O BC poderia, se quisesse, gastar todo o dinheiro. Mas isso causaria inflação. Por isso, muitas vezes o banco realiza leilões com recompra de dólares no futuro, para evitar inundar o mercado com dinheiro e aumentar a inflação.

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Porém, desde 2022, o Banco Central tem preferido controlar a taxa de câmbio – não através de leilões de dólares – mas pelo aumento da Selic, a taxa básica de juros nacional.

Funciona assim: com juros mais altos no Brasil, muitos investidores pegam dinheiro emprestado em países onde a taxa é baixa e investem aqui, o que traz maior fluxo ao mercado brasileiro, ajudando a controlar o dólar.

A intervenção era realmente necessária.

De outubro para cá, o dólar passou de R$ 5,30 para R$ 6,30. É uma alta muito forte em pouco tempo, então era necessário, sim, fazer os leilões, diz Eurico Ribeiro, gerente comercial da B&T Câmbio.

É difícil dizer se o BC estava certo ou errado, acrescenta. Mas, no mercado, a visão é que o BC demorou muito para agir. Com esses leilões só agora, ele sinaliza que algo pior pode estar por vir.

Esse dinheiro fará falta ao Brasil? A princípio, não. O governo reaplica as reservas no mercado e obtém rendimentos com elas. O total gasto até agora é de aproximadamente 5% do total que o BC tem.

A questão é se o valor fará diferença. Em relação ao mercado de dólares brasileiro – que é de aproximadamente US$ 75,214 bilhões e equivale ao superávit das exportações versus as importações do ano – os US$ 20,75 bilhões leiloados até agora são, sim, significativos. É difícil determinar qual o valor suficiente para conter a alta.

Ontem (quarta-feira, 18), por exemplo, houve uma piora substancial do cenário externo após a decisão do Fed à tarde, o que limita e muito o impacto dos leilões. Se continuarmos a observar um fluxo excessivamente negativo, novos leilões devem acontecer para evitar uma volatilidade exacerbada da taxa de câmbio”, diz André Valério, economista sênior do Inter.

Ele se referiu à decisão do Federal Reserve, o banco central americano, de fazer apenas mais dois cortes de juros nos EUA em 2025. Juros altos lá também prejudicam o câmbio aqui.

dólar Exportações Reservas Selic
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Lucilaine Campos

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