O explorador global e criador de conteúdo Drew Binsky revelou sua opinião sincera sobre as cidades que conheceu após completar a impressionante façanha de visitar todos os 197 países do mundo.
Entre seus relatos, Conacri, a capital da Guiné, destacou-se como o destino mais desafiador que ele já enfrentou, deixando uma impressão marcante por motivos negativos.
Desde que abandonou sua carreira como professor para se dedicar à criação de conteúdo de viagens em 2015, Binsky tem compartilhado suas aventuras com quase cinco milhões de inscritos em seu canal no YouTube.
Suas viagens o levaram a locais inusitados, como a convivência com canibais em Papua, a exploração da cidade mais estreita da China e experiências econômicas no Uzbequistão, onde encontrou refeições completas por menos de 20 reais.
No entanto, sua visita a Conacri apresentou desafios inesperados, tornando-se uma das mais difíceis de sua jornada.
Primeiras impressões e desafios iniciais
Logo ao chegar a Conacri, Binsky e seu companheiro foram confrontados por dificuldades que definiram o tom da visita. “Já fomos parados por dois policiais”, relatou o viajante. A tensão era palpável, com seu amigo descrevendo a cidade como “insana”.
A chegada coincidiu com um período de agitação política significativa. Binsky lembrou:
Quando cheguei lá, havia um golpe… policiais alinhados nas ruas com grandes escudos e coletes à prova de balas, como se uma guerra estivesse prestes a começar
Os desafios se agravaram quando o motorista local, Marlin, teve que pagar um suborno de 20 dólares (cerca de 100 reais) em um posto de controle após serem “denunciados” por um oficial. Esses eventos ilustraram a instabilidade e o clima de incerteza que marcaram sua experiência na cidade.
Condições de segurança e infraestrutura
As dificuldades em Conacri não se limitaram à política. Um alerta de viagem emitido pelo governo dos Estados Unidos em dezembro reforçou as preocupações de Binsky, destacando crimes, instabilidade civil e problemas com infraestrutura de saúde.
O aviso também mencionou furtos, roubos e assaltos como riscos comuns na cidade, especialmente em áreas movimentadas.
Além disso, Binsky descreveu as condições ambientais como outro grande obstáculo.
A cidade inteira cheirava a lixo. Era como esgoto por todos os lados compartilhou
Ele destacou que, apesar de ter visitado muitos lugares com condições desafiadoras, Conacri foi a que mais o impressionou negativamente.
A interação com os estabelecimentos locais também se mostrou complicada. Em uma ocasião, ele foi inexplicavelmente expulso de um restaurante, acrescentando mais um ponto de frustração à sua estadia.
Um único ponto positivo em meio aos desafios
Apesar das dificuldades, Binsky conseguiu encontrar um momento de tranquilidade em uma mesquita local, descrevendo a experiência como “agradável”. Contudo, esse breve alívio não foi suficiente para mudar sua visão geral da cidade.
“Fora isso, não encontrei nada acontecendo na capital da Guiné”, afirmou.
Ele concluiu com uma opinião definitiva: “E provavelmente é um lugar que eu nunca mais vou visitar.”
Comparações com outras cidades
Conacri não foi a única cidade que deixou uma impressão negativa em Binsky. Em suas avaliações, ele também mencionou dificuldades em N’Djamena, no Chade, e Déli, na Índia. Por outro lado, suas cidades favoritas — Praga, na República Tcheca; Bangcoc, na Tailândia; e Seul, na Coreia do Sul — ofereceram um contraste marcante, destacando-se por suas culturas vibrantes, segurança e hospitalidade.
A experiência de Drew Binsky em Conacri é um lembrete de que viajar pelo mundo nem sempre envolve apenas momentos agradáveis. Cada destino apresenta seus próprios desafios, e conhecer suas realidades pode ser tão valioso quanto explorar suas belezas.
Enquanto algumas cidades podem oferecer dificuldades, elas também revelam as complexidades culturais e sociais que fazem parte do tecido global. A jornada de Binsky reflete isso, mostrando tanto as dificuldades quanto os aprendizados de visitar todos os países do mundo.
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