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Epidemiologista que ajudava na luta contra a covid perde o pai: “Preferia acreditar no WhatsApp”

Mesmo atuando desde o início da pandemia, ajudando a população a adotar as medidas de segurança para prevenir a disseminação da doença, o próprio pai não acreditava nela. Mesmo com o anúncio da chegada da...

Redação - O SegredoRedação - O Segredo22/01/2021Atualizado:22/01/20215 Min. leitura
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Direitos autorais: reprodução BBC/arquivo pessoal.

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Mesmo atuando desde o início da pandemia, ajudando a população a adotar as medidas de segurança para prevenir a disseminação da doença, o próprio pai não acreditava nela.

Mesmo com o anúncio da chegada da vacina, ainda está muito longe de a pandemia acabar. O vírus é totalmente novo e tem apresentado diversas mutações no mundo, tornando a doença mais fácil de ser transmitida e mais letal.

Esse é um exemplo de como devemos manter as medidas de segurança, lavando bem as mãos, evitando sair, caso não exista necessidade e usando a máscara corretamente. Pode parecer que estamos há muito tempo enclausurados em nossas residências, e essa sensação de aprisionamento pode fazer com que relaxemos no uso das medidas necessárias.

Em alguns casos, existe tanta vontade em sair novamente às ruas, tanta vontade de ocupar os espaços, voltar a ver os familiares e amigos, frequentar aqueles lugares queridos, que as pessoas preferem acreditar em matérias duvidosas compartilhadas em grupos do WhatsApp do que em informações verídicas, amparadas pela ciência e pela seriedade e compromisso dos envolvidos. Essa incredulidade com as informações oficiais e essa tendência à disseminação das fake news (notícias falsas em português) são um grande risco para a população.

A enfermeira e epidemiologista Maria Cristina Willemann tem trabalhado desde o fim de fevereiro de 2020 alertando os moradores de Santa Catarina sobre a importância das medidas de segurança como principal forma de controlar a propagação do vírus.

É uma profissional tão comprometida com o que faz, que tem sido entrevistada em diversos meios para falar sobre a pandemia. E um dia depois de dar entrevista falando sobre os cuidados que a população deve ter, o coronavírus atingiu sua família.

Direitos autorais: reprodução BBC/arquivo pessoal.

Em entrevista à BBC, Maria conta que o pai dela, Cesar Willemann, de 65 anos, foi internado já em estado grave, com covid-19. A doença foi tão agressiva que em dois dias ele faleceu. Ela explica que isso aconteceu porque ele não seguia as recomendações e os cuidados indicados por ela mesma, e diz que se sente frustrada e com raiva.

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No início da pandemia, a preocupação chegou a fazer parte da rotina de Cesar, mas a filha conta que, aos poucos, ele foi retomando suas atividades normalmente.

Como o pai não havia pegado covid nas vezes em que saiu de casa, a filha acredita que isso deve ter passado uma sensação de segurança, e ele achava que nunca pegaria a doença.

Para Maria, foi a desinformação passada em grupos de aplicativos de mensagens que fez com que seu pai duvidasse dos riscos do coronavírus. Ela revela que ele dizia que o melhor tratamento era o indicado pelo atual presidente Jair Bolsonaro, e que a cloroquina e a ivermectina seriam suficientes para tratar qualquer nível de infecção viral.

A filha o alertava que são medicamentos sem comprovação nenhuma de eficácia, mas mesmo assim Cesar achava que todas as doenças eram passíveis de tratamento e tinham cura.

Cesar, de acordo com a filha, era um frequentador assíduo de um bar próximo à sua casa, em Lages, Santa Catarina. Ali ele se ocupava jogando dominó, e a filha acredita que foi nesse local que ele contraiu a doença.

Ela explica que muitos amigos do pai adoeceram na mesma época, em julho e agosto, justamente um período em que as taxas de transmissão estavam altas na região. Mesmo com uma placa no estabelecimento pedindo que os frequentadores usem a máscara de proteção, Maria acredita que seu pai não a usava e que, quando o fazia, era de forma incorreta, deixando o nariz desprotegido.

Infelizmente, Cesar não pôde passar o último dia dos pais com suas filhas pois, no momento, já havia contraído a covid e estava apresentando os sintomas. Além de ser idoso, Cesar também fazia parte do grupo de risco, tinha pressão alta, diabetes e apresentava comprometimento no fígado, consequência da ingestão de bebida alcoólica.

A epidemiologista conta que não conseguiu se despedir do pai e que ele lutou durante doze dias para continuar vivo, mas não foi suficiente. Ela sente que o pai sempre demonstrou ser muito bravo, principalmente nos últimos meses, quando ela o alertava, pedia que ele adotasse as medidas de segurança e se cuidasse. Mesmo assim, ela sabe que seu pai sentia orgulho da profissão da filha, mas que não compreendia o que um profissional epidemiologista fazia.

Direitos autorais: reprodução BBC/arquivo pessoal.

Maria coloca a culpa na alta disseminação de notícias falsas e diz que é impossível competir com tanta desinformação. A perda de seu pai faz com que ela se sinta duplamente frustrada, tanto no âmbito profissional quanto no pessoal. Para ela, foi a confusão na comunicação de risco que levou seu pai à morte.

É sempre bom lembrar que ainda não saímos da pandemia e, em alguns lugares, a segunda onda tem surgido com força e feito muitas vítimas. A desinformação tem tirado muitas vidas que tinham ainda muito o que cumprir e o que fazer aqui. Compartilhar informações sem checagem é algo que não deve ser feito.

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