O café, uma das bebidas mais consumidas no Brasil, é praticamente um ritual diário para milhões de pessoas. Sua presença nas manhãs dos brasileiros é quase inquestionável, com uma média de três a quatro xícaras diárias por pessoa, algo que já se tornou parte da rotina.
No entanto, por trás dessa tradição, é importante entender as recomendações de consumo para garantir que o café continue a ser uma aliada da saúde e não um vilão.
De acordo com Camila Payró, nutricionista especializada em hábitos e esportes, a ingestão ideal de café para um consumo saudável varia entre 1,5 a 2 xícaras por dia, o que corresponde a cerca de 250 ml.
Esse valor pode parecer modesto, mas é suficiente para trazer os benefícios que a bebida oferece sem exageros. Em um país como o Brasil, onde o café faz parte do cotidiano, é importante saber dosar para aproveitar ao máximo suas propriedades.
Embora o limite de ingestão seja de até 4 xícaras ou 500 ml, desde que essa quantidade não seja ultrapassada, o café pode se revelar um verdadeiro aliado nutricional. Com o consumo controlado, a bebida pode melhorar a performance mental e física, aumentar a energia, e até ajudar a proteger contra algumas doenças. No entanto, como qualquer substância, o equilíbrio é fundamental para que os benefícios não sejam comprometidos.
A chave para o consumo de café, como destaca Payró, está em entender o que é saudável e como respeitar os limites recomendados. O café pode ser uma excelente fonte de energia e até ajudar a prevenir doenças, desde que seja consumido de forma consciente. Saber dosar e entender os efeitos do café no corpo humano é essencial para manter a bebida como uma aliada do bem-estar.
Benefícios do café
O consumo moderado de café pode trazer uma série de benefícios para o corpo e a mente.
Segundo Payró, entre as vantagens estão:
- Melhora do desempenho físico e mental: o café ajuda a reduzir a fadiga e melhora o estado de alerta e concentração.
- Aumento da energia: a bebida pode aumentar a energia e dar um impulso à disposição.
- Proteção contra doenças: pode ajudar a proteger contra doenças como diabetes e certos tipos de câncer (embora mais estudos sejam necessários para confirmar essa relação).
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No entanto, é importante observar como o café é consumido. Quando acompanhado de leite e açúcar, a bebida ganha mais calorias, o que pode impactar negativamente na saúde.
O uso de adoçantes artificiais, por sua vez, não altera o valor calórico, mas estudos indicam que o consumo excessivo de adoçantes pode gerar resistência à insulina ao longo do tempo, conforme alerta Payró.
Limites do consumo de café
A quantidade ideal de café pode variar dependendo da sensibilidade individual à cafeína, que é influenciada por fatores genéticos. Contudo, o consumo recomendado não deve ultrapassar 4 xícaras diárias ou 500 ml.
O excesso de café pode resultar em efeitos adversos como:
- Hipersensibilidade nervosa: pode causar nervosismo e palpitações.
- Acidez estomacal e refluxo gastroesofágico: excesso de café pode causar desconforto digestivo.
- Ansiedade e insônia: o consumo excessivo pode afetar o sono e causar sintomas de ansiedade.
- Interferência na absorção de nutrientes: o café pode afetar a absorção de ferro e cálcio.
Recomendações das inteligências artificiais
O ChatGPT, da OpenAI, e o Gemini, da Google, sugerem que o consumo de café seja de três a quatro xícaras diárias, totalizando de 300 a 400 miligramas de cafeína. Ambas as tecnologias afirmam que essa quantidade traz benefícios à saúde, sem causar efeitos negativos significativos na maioria das pessoas.
No entanto, ressaltam que a quantidade ideal pode variar conforme a idade, o estado de saúde e a sensibilidade individual à cafeína.
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Exemplos de recomendações específicas incluem:
- Gestantes: limitar o consumo a no máximo 200 miligramas de cafeína por dia devido ao risco potencial ao desenvolvimento do feto.
- Pessoas com problemas cardíacos, ansiedade ou distúrbios do sono: consumir café com moderação, pois a cafeína pode agravar essas condições.
O ChatGPT e o Gemini destacam que o café é rico em antioxidantes como polifenóis e ácidos clorogênicos, que ajudam a reduzir a inflamação e proteger as células contra danos oxidativos.
Além disso, pode melhorar a função cognitiva, a concentração e o humor, além de reduzir o risco de doenças como Parkinson, Alzheimer e diabetes tipo 2.
Combinação de café com outras bebidas
Uma dúvida comum é se é possível combinar café com outras bebidas que também contêm cafeína, como o chá e o chimarrão. O chimarrão, por exemplo, é a bebida mais consumida na Argentina, e muitos o consomem ao longo do dia junto com o café.
Para Payró, essa combinação é segura, desde que as quantidades recomendadas sejam respeitadas, especialmente no caso do café, que possui mais respaldo científico quanto aos seus efeitos.
Tanto o Gemini quanto o ChatGPT destacam que, como ambas as bebidas contêm cafeína, é fundamental controlar a ingestão diária para evitar excessos que possam causar efeitos negativos à saúde, como:
- Ansiedade: o consumo excessivo de cafeína pode resultar em sintomas ansiosos.
- Insônia: o excesso de cafeína pode prejudicar a qualidade do sono.
- Problemas gastrointestinais: café e chimarrão podem causar desconforto digestivo se consumidos em excesso.
Recomenda-se distribuir o consumo das duas bebidas ao longo do dia, em momentos diferentes, para evitar o consumo excessivo de cafeína. “Ouça os sinais do corpo e ajuste as quantidades conforme a sua tolerância individual”, acrescenta o ChatGPT. Também é importante considerar outras fontes de cafeína na dieta, como chás, refrigerantes e chocolate, e manter uma boa hidratação com água.
O café, quando consumido de forma moderada, pode trazer uma série de benefícios à saúde, mas é crucial estar atento à quantidade ingerida. Respeitar os limites recomendados e observar como a bebida é consumida são atitudes fundamentais para aproveitar ao máximo os efeitos positivos do café, sem comprometer a saúde.
Além disso, ao combinar o café com outras bebidas contendo cafeína, é essencial monitorar a ingestão total de cafeína para evitar possíveis efeitos adversos.