É oficial: o Google agora conta com uma nova ferramenta no seu buscador, mostrando que a inteligência artificial generativa chegou para ficar! Com trejeitos de ChatGPT, agora os internautas conseguirão conversar com o chatbot com o intuito de receber respostas mais formuladas para suas dúvidas mais pertinentes.
O que é a IA generativa?
A IA generativa se trata de um subcampo da inteligência artificial, responsável por gerar conteúdos novos a partir de informações repassadas pelos usuários, como música, imagens, textos, ilustrações dentre outros tipos de dados.
No entanto, este tipo de inteligência possui um diferencial: ela não se aplica apenas em classificar ou reproduzir informações já existentes, mas sim em criar algo original e autêntico, baseado em conhecimentos e padrões aprendidos durante o treinamento.
Como mencionado anteriormente, um grande exemplo de IA generativa é de fato o modelo GPT (Generative Pre-trained Transformer), o qual foi desenvolvido pela OpenAI. A nível de esclarecimento, é importante frisar que o GPT faz uso de uma arquitetura envolvendo a rede neural chamada Transformer.
Ela é direcionada para aprender e replicar padrões estruturados em grandes conjuntos de dados. O GPT-3, por exemplo, é conhecido pela sua incrível capacidade de gerar textos atuais e coesos, em resposta a consultas e instruções fornecidas por internautas.
Novidade envolvendo o Google
Se antes a Experiência de Pesquisa Generativa (SGE) só estava disponível nos Estados Unidos, agora ela chegou com tudo no Brasil graças ao Google, que está sempre inovando em tudo. O buscador adiantou que alguns conteúdos específicos não devem ser contemplados pelo recurso tecnológico: medicina e política.
Por meio de uma nota, a empresa garantiu que o SGE é acionado apenas quando eles têm a plena confiança de que o mesmo proporcionará uma experiência satisfatória dentro do tópico que está sendo explorado.
Ainda na nota distribuída à imprensa, o Google afirmou que estão reinventando o que um mecanismo de busca é capaz de fazer. A promessa da plataforma é de que os avanços vistos até agora nesse último ano no setor da IA sejam incorporados à forma como os usuários buscam informações na web.
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O que é bom ficará ainda melhor: quem quiser se aprofundar em um tópico específico, facilmente irá conseguir. Se a pergunta for quais os melhores tratamentos para engravidar de gêmeos, como ingressar em um time de basquete feminino e quais os melhores alimentos para uma pessoa diabética consumir, a resposta será certeira.
Como funciona o SGE
Logo assim que acessar a página de pesquisa com IA generativa você irá se deparar com a frase “gerando…” por alguns segundos, até que a resposta a respeito da sua pergunta surja na tela logo em seguida.
Depois irá aparecer um aviso de que “a IA generativa é experimental e a qualidade das informações pode variar”. Se não quiser ler o material, você tem a opção de ouvir, o que torna a interação ainda mais didática.
Vale ressaltar que todas as respostas geradas pelo Google costumam apresentar entre quatro a seis parágrafos. Elas podem conter formatação (como negrito) e listas (bullet points). Abaixo do conteúdo você encontra cartões com sites que abordam aquele assunto em questão, no formato de carrossel. Os card vêm acompanhados de um título e uma imagem ilustrativa representando a temática. Caso queira fazer novas perguntas ou aprovar/rejeitar um determinado conteúdo, existem botões de controle que comandam essas ações.
Produtores de conteúdo terão direito a remuneração?
Ainda não se sabe sobre possíveis mudanças no modelo de negócios envolvendo este setor. Sabemos que atualmente existem diversos sites publicando conteúdo e tentando conquistar seu espaço em meio ao resultados de busca, acreditando que os usuários irão visitar suas páginas e os conteúdos ali publicados irão retê-los no site.
Há quem utilize o tráfego pago no Google Ads ou demais gerenciadores de negócios para alcançar suas metas com mais facilidade. No entanto, a premissa do SGE é formular as respostas da IA generativa baseada no conteúdo online, sendo que o apelo tanto para clicar quanto para chegar a outra página é pequeno.
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Sendo assim, a experiência apresenta sim links para as fontes que estão relacionadas àquele conteúdo em específico, mas no meio do caminho há um dilema: uma possível queda de audiência.
É aí que mora o medo dos criadores de conteúdo: a possibilidade do Google concentrar toda essa comunidade. É cedo para afirmar se em breve isso se tornará uma realidade, tendo em vista que a formatação da IA generativa pode mudar e que tudo ainda se trata de um experimento.
Descubra como usar a IA do Google na busca
Informações trazidas pelo Google apontam que o SGE ainda está em fase de testes. Na prática isso significa que por enquanto ele está funcionando no app oficial do Google para Android e iPhone (iOS) bem como na versão para desktop do Chrome.
Se quiser explorar a IA do Google, será preciso acessar a página do Search Labs, um hub com funções beta. Ao ativar a ferramenta, todos os dispositivos logados naquela conta do Google conseguirão ver a tecnologia ali presente.
A IA generativa pode trazer algum risco de segurança cibernética?
Embora os riscos e desafios envolvendo a segurança cibernética estejam relacionados à maneira como a tecnologia é utilizada e implementada, alguns pontos devem ser levados em consideração, tais como:
Manipulação de mídia: através da IA generativa é possível criar deepfakes, áudios e vídeos manipulados para simularem autenticidade.
Conteúdo fake: modelos GPT em geral possuem a capacidade de gerar um falso conteúdo que parece real quando disseminado em massa. Isso pode dar margem à uma propagação cada vez mais intensiva de textos enganosos, notícias falsas e criação de documentos fraudulentos.
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Vulnerabilidades: sistemas vulneráveis que utilizam IA generativa podem ser alvo de hackers, seja para destruir a integridade dos dados, inserir falsas informações ou realizar outras maneiras de manipulação.
É possível mitigar esses riscos?
Sim. Para isso, é necessário implementar práticas de segurança mais eficazes, como monitoramento de padrões comportamentais duvidosos, autenticação de seus usuários bem como verificação de fontes.
Resumindo, é fato que tudo isso representa um avanço bastante significativo na área tecnológica, mas a implementação da IA generativa traz alguns mistérios consigo que ainda não podem ser desvendados, principalmente por criadores de conteúdo que temem perder visitantes e seguidores para o Google. Medidas de segurança são cruciais para o bom funcionamento de qualquer tecnologia envolvendo as IAs.
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