Jojo Todynho revelou que os episódios de racismo que enfrenta se intensificaram desde que passou a expressar publicamente seu posicionamento político.
A cantora declarou ser de direita em setembro de 2024 e, desde então, afirma ter sido alvo de diversas ofensas discriminatórias.
Durante participação no podcast Fala Guerrero Cast, exibido na última terça-feira (8/4), Jojo contou que já formalizou mais de dez denúncias à polícia em razão dos ataques racistas sofridos.
“Sofri muito racismo. Tenho mais de 10 processos registrados na delegacia”, relatou a artista, destacando o impacto das agressões em sua vida pessoal e pública.
Ofensas em grupos fechados do Instagram
Segundo Jojo, os insultos racistas passaram a circular inclusive em grupos restritos da plataforma Instagram, especialmente por meio da função melhores amigos. De acordo com a cantora, ela teve acesso a capturas de tela com mensagens ofensivas e de teor claramente racista.
Entre os termos usados por agressores, a artista foi chamada de “macaca” e “vagabunda”, o que motivou sua indignação diante da intolerância motivada por sua opinião política.
“É sobre respeito. Se você prega o respeito e quer ser respeitado, como é que não vai respeitar o outro? Só porque não sou de esquerda, então podem me chamar de macaca e de vagabunda?”, desabafou.
Repercussão do posicionamento político
Jojo Todynho enfrentou forte repercussão ao assumir, publicamente, sua identidade como mulher de direita. Desde então, tem feito comentários frequentes sobre o cenário político brasileiro, o que tem alimentado polêmicas nas redes.
Em fevereiro, ela causou grande repercussão ao criticar o atual governo de Lula e demonstrar apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Em uma de suas falas mais comentadas, comparou os discursos contra Bolsonaro com a atual situação econômica:
“Tacaram o pau no Bolsonaro, mas ninguém está falando do café”, disse a cantora.
Jojo ainda afirmou manter diálogo com Bolsonaro e reforçou sua admiração pelo ex-presidente:
“Não concordo e nunca concordei com vários posicionamentos que falam que o Bolsonaro teve, e não tenham dúvidas que eu falo e já falei para ele diversas vezes no telefone. Porque assim né, eu falo diretamente com meu presidente. Ele sim é meu presidente, ele me representa.”
Por fim, a artista ironizou a forma como críticos tratam o atual presidente e o uso de linguagem neutra ao se referir a ele:
“Agora eu queria saber de vocês, se vocês tão mandando mensagens para o ‘Lules’, porque agora eu tenho que aprender a falar na linguagem neutra. Estão cobrando ele aí o valor da carne? Do café?”, completou.