Jovem com síndrome rara torna-se biólogo molecular e busca cura para sua doença!

Esse jovem italiano tem dado um grande exemplo de determinação ao usar sua doença como motivação para vencer. Saiba mais!
Sammy Basso é um jovem italiano de 25 anos, com uma história de vida única. Ele nasceu em 1995, em Schio, uma pequena cidade no Norte da Itália. Era um bebê como todos os outros, no entanto, quando completou 6 meses, seus pais começaram a perceber que ele estava mudando.
Segundo matéria da BBC, nessa idade, Sammy parou de crescer e, antes de completar 2 anos, foi diagnosticado com síndrome de Hutchinson-Gilford, uma doença genética extremamente rara e sem cura, que acelera o processo de envelhecimento. Segundo os médicos, o esperado era que ele morresse antes de completar 13 anos.
Essa síndrome é causada por uma mutação no gene LMNA, levando ao acúmulo de uma proteína tóxica no núcleo celular, o que desencadeia o envelhecimento e faz com que as crianças tenham uma aparência bastante característica.
Atualmente, não existe cura para essas pessoas. Seria necessário que o DNA do jovem fosse corrigido um por um, em todas as suas células corporais. No entanto, Basso, não se permitiu sentir-se derrotado por sua condição.
Superando as expectativas, o jovem está vivo até hoje e se dedicando a encontrar uma solução para o seu caso.
Sammy é formado em Biologia e trabalha ao lado de Carlos López Otín, médico espanhol considerado um dos maiores especialistas do mundo em envelhecimento e que o acompanhou desde muito cedo.
Na companhia do médico, Sammy se submeteu a um tratamento experimental com camundongos, que aumentou 25% a longevidade de camundongos com a mesma síndrome. No tratamento, os pesquisadores utilizaram a técnica CRISPR, uma espécie de “tesoura molecular” copiada de bactérias que fazem alterações no DNA de qualquer organismo.
Eles injetaram vírus em crias de camundongos com a síndrome e introduziram as ferramentas CRISPR projetadas para reconhecer o gene LMNA e modificá-lo, a fim de evitar a produção da proteína tóxica.
Os melhores resultados de sua medida foram encontrados no fígado, onde 14% de todas as células foram modificadas, com isso, os camundongos puderam viver 25% mais do que antes.
A conquista alcançada pela equipe é elogiada e vista como viável por muitos especialistas, como a bióloga molecular Olaya Santiago, da Universidade de Oviedo, e o bioquímico espanhol Juan Carlos Izpisúa, que integra a equipe do Instituto Salk, na Califórnia (EUA). Outros são mais cautelosos e acreditam que os testes em humanos ainda estão distantes, como o geneticista Lluís Montoliu.
No entanto, Sammy está muito feliz e confiante nos resultados. Ele disse que a pesquisa é “absolutamente incrível” para todas as pessoas com a síndrome de Hutchinson-Gilford, que agora podem ter esperança de encontrar sua cura.
Que história bacana! Sammy é um jovem muito forte e dedicado, que merece uma vida de vitórias!
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Texto escrito com exclusividade para o site O Segredo. É proibida a divulgação deste material em páginas comerciais, seja em forma de texto, vídeo ou imagem, mesmo com os devidos créditos.
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