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Bem-Estar e Saúde

Jovem relata: “Aos 23, perdi movimento do pescoço para baixo em segundos e sem acidente”

Os médicos não encontraram explicação para seu quadro, no qual ele perdeu os movimentos do corpo abaixo do pescoço após um sangramento na medula

Beatriz CarvalhoBeatriz Carvalho13/12/2024Atualizado:13/12/20248 Min. leitura
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Jovem Relata: &Quot;Aos 23, Perdi Movimento Do Pescoço Para Baixo Em Segundos E Sem Acidente&Quot;
Foto: Reprodução/ Arquivo pessoal
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Pedro Marques, de 24 anos, sempre teve uma saúde perfeita até o dia 14 de abril, quando começou a sentir fortes dores na parte de trás da cabeça. Inicialmente parecia ser algo comum, mas o resultado foi extremamente grave: ele ficou paralisado sem ter passado por nenhum acidente.

Pedro aguentou a dor por uma semana antes de procurar ajuda médica. Desde então, os especialistas não conseguiram determinar a causa da condição de Pedro, que perdeu a capacidade de mover-se do pescoço para baixo após um sangramento na medula espinhal que surgiu repentinamente.

“No começo, senti muita dor no ombro esquerdo. Aí, do nada, parou, em um sábado. No domingo, a dor ficou muito forte na nuca, uma dor insuportável. Aí lá pelas 19h, eu fui para o hospital. Não estava paralisado“, relatou Pedro.

No hospital, ele recebeu analgésicos dos médicos, mas ainda naquela noite perdeu todos os movimentos do corpo em questão de minutos.

Cheguei andando no hospital e paralisei lá dentro. Entrei com muita dor e estava tomando remédio na veia. Em um momento, tentei levantar para chamar a enfermeira, mas caí na poltrona, não senti mais o meu corpo contou Pedro Marques.

Pedro descreve ter ficado em choque com a situação. As informações sobre seu estado foram todas passadas por sua mãe e pelos médicos que o atenderam.

Eles coletaram fluido da medula espinhal duas vezes para testar se ele tinha alguma doença autoimune como a síndrome de Guillain-Barré, que pode causar fraqueza muscular e até paralisia, mas nenhuma das hipóteses se confirmou.

Jovem Relata: "Aos 23, Perdi Movimento Do Pescoço Para Baixo Em Segundos E Sem Acidente"
O jovem passou 105 dias internado após paralisia repentina – Direitos autorais: Reprodução/ Arquivo Pessoal

Durante os exames para tentar descobrir a origem dos sintomas, Pedro foi submetido a uma arteriografia e uma ressonância magnética.

Os exames mostraram um sangramento na medula espinhal na altura da vértebra C4, cuja causa permanece um mistério até hoje. Ele foi operado para estancar o sangramento e ficou em coma durante os primeiros nove dias no hospital.

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Na hora da paralisia, eu só me lembro de flashes. E logo depois o meu diafragma parou de funcionar e fui intubado. Não sei explicar muito bem, mas já no coma eu estava sonhando que estava paralisado numa maca, não conseguia me mexer e escutava muito as vozes do pessoal de fora revelou Pedro Marques.

Ao acordar, ele relata que o primeiro choque foi ver o tubo da traqueostomia saindo de seu pescoço. Apesar disso, o jovem ficou surpreso com a tranquilidade com que lidou com a situação.

“Quando eu paralisei, fiquei muito assustado, com medo. Foi o único momento de susto mesmo. Primeiro as pernas pararam e logo em seguida os braços. Foi muito rápido.”

Entre a entrada no hospital e a alta, passaram-se 105 dias. O estudante compartilha uma frustração por não saber a causa exata de seus problemas. Até o momento, o caso é registrado como “sangramento espontâneo na medula“, uma condição extremamente rara, conforme informado pela equipe médica que o acompanha.

Como não tem muitos casos parecidos, os médicos e os fisioterapeutas não sabem lidar com uma lesão dessas. Para mim, foi um pouco assustador esse diagnóstico, de sangramento espontâneo sem causa definida. Meu neurologista falou que, por enquanto, não vai ter outra explicação. Eu posso fazer um outro exame, para tentar investigar mais, mas tem risco de ter outro sangramento Pedro Marques.

Se Pedro sofrer um novo sangramento na medula, as sequelas dependerão da altura da lesão: se for muito “alta”, como a primeira, seus pulmões podem falhar, especialmente porque já estão enfraquecidos.

“O médico falou que se minha lesão fosse um centímetro para cima, eu teria morrido. E se fosse depois, uma vértebra para baixo, na C5, eu não teria perdido [o movimento] os braços“, explicou ele.

Embora tenha encontrado dificuldades para desenvolver um protocolo de reabilitação, Pedro já obteve avanços: com fisioterapia pulmonar, ele conseguiu remover a traqueostomia e passou a respirar de forma independente.

Quando teve alta, ele ainda estava usando um ventilador, que auxiliava na entrada e saída de ar dos pulmões.

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Em duas semanas, ele alcançou um “desmame” parcial, utilizando o ventilador apenas à noite, e voltou a se alimentar pela boca, deixando a sonda. Atualmente, ele não usa mais aparelhos para auxiliar a respiração.

“Evoluiu tão rápido. O plano era que eu fizesse tudo isso em seis meses e aconteceu em três. Um ponto muito importante na reabilitação também foi tirar a traqueostomia, que é uma porta enorme para a infecção pulmonar, para a pneumonia. E depois que eu tirei ela, minha qualidade de vida melhorou muito.”

Agora, ele iniciou a reabilitação dos membros, adotando diversas táticas na tentativa de recuperar o máximo de movimento possível.

Entre seus planos para os próximos meses, está a viagem do Paraná para outros estados do Brasil, com o objetivo de acessar serviços de referência em reabilitação para pessoas com deficiência.

“É tudo uma questão de acertar com os médicos, com o home care e com o plano de saúde, e começar a fazer. E já fiz uma inscrição também para o centro de reabilitação de Brasília e para o centro de São Paulo, que é o Lucy Montoro“, relata.

Jovem Relata: "Aos 23, Perdi Movimento Do Pescoço Para Baixo Em Segundos E Sem Acidente"
Hoje Pedro já teve evoluções no quadro e respira sem ajuda de qualquer aparelho – Direitos autorais: Reprodução/ Arquivo Pessoal

A vida antes da paralisia

Natural de Ourinhos, no interior de São Paulo, Pedro se mudou para Maringá, no Paraná, há cinco anos, para cursar administração na universidade local.

Morando sozinho na cidade, ele já estava acostumado à rotina distante da família quando a tragédia ocorreu. Seus pais, que haviam se mudado para Foz do Iguaçu três meses antes, agora dividem os cuidados com o filho.

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“Eles alugaram uma casa aqui em Maringá. E o que me pegou muito foi essa questão de me despedir do meu apartamento, não conseguir trabalhar com o que eu trabalhava. Eu tive de deixar de lado tudo o que eu fazia“, comenta Pedro, que gerenciava uma empresa.

O jovem afirma que ainda sente sensibilidade nos membros, o que fortalece sua esperança de conseguir recuperar movimentos do corpo com o tratamento adequado.

A minha lesão é considerada incompleta (o que permite que algumas fibras ainda levem informação do cérebro para o músculo e vice-versa) e eu tenho sensibilidade no corpo e nos membros, isso é muito importante. Eu sinto toque, eu sinto dor Pedro Marques.

Jovem Relata: "Aos 23, Perdi Movimento Do Pescoço Para Baixo Em Segundos E Sem Acidente"
Pedro tinha planos de abrir negócio com a namorada, adiados indefinidamente após paralisia – Direitos autorais: Reprodução/ Arquivo Pessoal

Embora se mostre otimista em relação ao futuro, ele revela que não faz mais planos. Antes, tinha o desejo de abrir uma empresa no setor de moda junto com a namorada, que cursou essa área na faculdade.

Atualmente, o foco de Pedro e das pessoas ao seu redor está em superar o que ocorreu, tanto fisicamente quanto psicologicamente.

Por que sangramento causou paralisia?

Gabriel Bortoli, neurologista responsável pelo tratamento de Pedro em Maringá, explicou que, embora o sangramento de Pedro tenha ocorrido na altura da vértebra C4, a medula espinhal foi afetada em diversas outras regiões.

Inicialmente, o jovem teve uma lesão que se estendia da vértebra C2 até a C7, mas, com a cirurgia e a reabilitação, o problema teve uma leve melhora.

“O sangramento fez com que a medula espinhal dele, a nível cervical, fosse comprimida contra a parte óssea da vértebra. Como o sangramento foi na região posterior, a parte anterior da medula foi a mais afetada pela compressão, e é justamente onde passam nossas fibras neuronais que comandam os estímulos motores do cérebro pro corpo“, explicou o médico a VivaBem.

Sangramento é raro e pode acontecer sem traumas

A hemorragia na medula espinhal, como a que Pedro sofreu, é uma condição rara, mas com várias possíveis causas, que nem sempre estão relacionadas a um acidente, explica André Sugawara, médico fisiatra da Rede Lucy Montoro e professor de fisiatria da USP.

Pode acontecer por traumas ou até mesmo por estar próximo a agentes físicos traumatizantes, como explosões de bombas. Mas também pode ser causado por questões infecciosas como sífilis, tuberculose, febre tifoide, por erros de coagulação que predispõem a sangramentos e fatores genéticos, com síndromes que causam sangramentos na medula André Sugawara.

Esse tipo de sangramento nem sempre provoca dor, o que pode dificultar ainda mais o diagnóstico do quadro. A demora para identificar a causa da paralisia não é rara, mas, segundo Sugawara, Pedro está seguindo o protocolo adequado e iniciando a reabilitação o quanto antes.

[Pode acontecer de] alguém que está trabalhando, viajando num ônibus, vai se levantar da cadeira e percebe que está paralisado. Frequentemente são casos dramáticos, onde o diagnóstico da paralisia é rápido, mas a causa desta paralisia demora para ser encontrada e muitas vezes pode ficar sem uma etiologia [causa] definida André Sugawara.

Dependendo da situação, a condição pode retornar e se agravar com o tempo. “Independentemente da causa, sempre é de extrema importância a investigação e a reabilitação para recuperar o máximo de movimentos e da funcionalidade possível“, afirma o especialista.

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Beatriz Carvalho

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