Ele teve a ideia em 2001 e, desde então, já plantou mais de mil árvores, unindo vida e preservação ambiental.
O nascimento de uma criança é um grande momento para as famílias, mas é também muito importante para quem ajuda no processo, como parteiras e médicos obstetras.
É impactante assistir ao despertar de uma nova vida que surge com os pequenos bebês, mais ainda se você fizer parte daquele momento.
Sabemos também que sem natureza não existe futuro para as próximas gerações. Onde elas vão viver, como será a qualidade do ar que respirarão, a poluição será maior ou menor que agora?
São inúmeras as perguntas que podemos nos fazer com relação ao meio ambiente, mas é fato que sem ele não existe vida.
O médico Calixto Felipe Hueb, de 74 anos, pensando nessas questões relativas ao bem-estar da humanidade e meio ambiente, decidiu começar um projeto que renderia lindos frutos.
A cada parto que fizesse, uma muda deveria ser plantada. Uma simples ação que já fez com que mais de mil árvores fossem plantadas no município de Macatuba, interior de São Paulo.
A ideia surgiu em 2001, quando Calixto teve a ideia de transformar o momento do nascimento em algo marcante e importante.
Assim, ele decidiu presentear a família com uma muda, fazendo com que criança e planta cresçam juntas. Hoje o projeto ganhou força e se chama “Plantar”.
Ele entrega um diploma de mãe, com a foto do recém-nascido, e uma muda de árvore, para que contribua com o meio ambiente, ajudando a preservar o futuro das crianças.
Na época em que teve a ideia, Calixto revela que muitas pessoas o desencorajaram, pois todas acreditavam que seu projeto não funcionaria. Mas o médico não deu ouvidos e, no início, pagava todas as mudas frutíferas e não frutíferas com o próprio dinheiro.

Mas, em 2014, sua ideia se transformou em um projeto de lei. A prefeitura passou a pagar por todas as mudas, e todos os bebês ganham a própria árvore assim que nascem.
Todos os médicos da maternidade passaram a integrar o projeto, que trabalha a vida e a preservação ambiental.
As frutíferas são entregues para as famílias que possuem espaço, uma casa com quintal ou uma área grande o suficiente para cultivá-las.
Essas recebem mudas de manga e abacate, por exemplo. As não frutíferas são entregues para as famílias que não têm espaço e as plantam em praças ou outras áreas públicas.

Calixto conta que, assim que são presenteadas, estabelece-se um laço das mães com o médico, que fazem questão de manter contato, seja pelas redes sociais ou pessoalmente. Muitas enviam fotos mostrando o crescimento da criança e da árvore, e ele se sente muito feliz e orgulhoso por perceber que o projeto deu certo.
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