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Ciência

O mistério do número “1/137”: por que ele aparece tanto na natureza?

Descubra o significado por trás do número "1/137", conhecido como constante de estrutura fina, e como ele aparece em diversas leis da física

Ana CarolineAna Caroline02/12/202410 Min. leitura
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O Mistério Do Número &Quot;1/137&Quot;: Por Que Ele Aparece Tanto Na Natureza?
Foto: Divulgação / LibreTexts
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Desde que percebemos que o Universo segue leis físicas específicas, uma grande questão nos intriga: por que o Universo tem exatamente essas características, e não outras que poderiam ter sido possíveis?

Essa pergunta fundamental é moldada por três fatores principais:

  • As próprias leis naturais.
  • As constantes fundamentais que regulam a realidade.
  • As condições iniciais que deram origem ao Universo.

Se as leis naturais fossem diferentes, o Universo seria radicalmente distinto. Prótons poderiam não ser estáveis, as massas das partículas poderiam variar, e as forças fundamentais poderiam mudar de forma imprevisível. Se apenas as condições iniciais fossem alteradas, o Universo manteria algumas semelhanças gerais, mas os detalhes seriam completamente outros.

Por outro lado, as constantes fundamentais têm um impacto profundo: enquanto algumas alterações seriam quase imperceptíveis, outras poderiam transformar o cosmos drasticamente.

Um exemplo notável é a constante de estrutura fina, que aparece em cálculos fundamentais da física, desde o nível subatômico até o cósmico, com o valor aproximado de 1/137.

As bases da matéria no Universo

O Universo é composto pelas partículas fundamentais descritas no Modelo Padrão. Quarks e glúons formam partículas como prótons e nêutrons, que se combinam em núcleos atômicos. Elétrons, sendo os léptons carregados mais leves, orbitam esses núcleos para formar átomos, os blocos básicos da matéria visível.

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Mesmo antes de entender a estrutura atômica, no século XIX, cientistas já haviam descoberto que a carga elétrica do núcleo determinava as propriedades químicas de cada elemento e que os átomos possuíam espectros únicos de emissão e absorção de luz.

Em 1912, Niels Bohr propôs um modelo atômico em que os elétrons orbitavam o núcleo em estados energéticos específicos, semelhantes à órbita dos planetas ao redor do Sol. Ele identificou que os elétrons só podiam ocupar níveis discretos de energia, explicando os espectros observados experimentalmente.

No entanto, esse modelo não reproduziu com precisão as medições feitas por Michelson e Morley em 1887, que mostraram desvios sutis nos níveis de energia do hidrogênio.

O conceito de estrutura fina

O Mistério Do Número "1/137": Por Que Ele Aparece Tanto Na Natureza?
Direitos autorais: Reprodução / Wikimedia Commons

Os desvios nas previsões de Bohr foram os primeiros indícios da estrutura fina dos átomos, explicada em 1916 por Arnold Sommerfeld. Ele introduziu a constante de estrutura fina (α), uma relação adimensional entre a velocidade de um elétron no estado fundamental e a velocidade da luz.

A fórmula para α é:

α = e² / (4πε₀ ħc)

Onde:

  • e é a carga do elétron.
  • ε₀ é a permissividade do espaço livre.
  • ħ é a constante de Planck reduzida.
  • c é a velocidade da luz.

Ao contrário de outras constantes com unidades associadas, α é um número puro. Seu valor medido atualmente é 0,007297352569, ou aproximadamente 1/137. No entanto, medições mais recentes indicam que α não é exatamente igual a 1/137, mas sim 1/137,0359991.

Avanços na compreensão atômica

Com o avanço das teorias quânticas, descobriu-se que a equação de Schrödinger também falhava em reproduzir os níveis de energia do átomo de hidrogênio sem considerar:

  • Efeitos relativísticos, já que os elétrons podem atingir velocidades próximas à da luz.
  • O spin do elétron, um momento angular intrínseco.
  • As flutuações quânticas do elétron, conhecidas como zitterbewegung.

Esses fatores foram fundamentais para compreender a estrutura fina e, mais tarde, a estrutura hiperfina, que envolve interações entre elétrons e o spin nuclear. Um exemplo é a transição spin-flip no hidrogênio, responsável pela linha espectral mais precisa já registrada na física.

A constante α é realmente constante?

O Mistério Do Número "1/137": Por Que Ele Aparece Tanto Na Natureza?
Direitos autorais: Reprodução / Wikimedia Commons

A constância de α tem sido questionada por físicos. Algumas evidências sugerem que α pode variar levemente ao longo do tempo ou em diferentes regiões do Universo. Estudos de espectros de hidrogênio e deutério indicaram mudanças na ordem de 0,0001%, embora essas variações ainda sejam objeto de debate.

A constante de estrutura fina continua sendo um enigma central na física, pois regula fenômenos fundamentais que moldam o Universo como o conhecemos. Entender completamente α pode nos ajudar a desvendar segredos profundos sobre a origem e a natureza do cosmos.

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A comunidade científica trata com ceticismo os primeiros resultados que sugerem variações na constante de estrutura fina (α), pois eles não resistiram à verificação independente.

Contudo, caso uma variação robusta fosse observada, isso poderia revolucionar nosso entendimento do Universo, indicando que propriedades consideradas imutáveis, como a carga do elétron, a constante de Planck ou a velocidade da luz, poderiam, na verdade, variar ao longo do espaço ou do tempo.

Apesar disso, há um tipo de variação na constante de estrutura fina que foi comprovado: α muda de acordo com as condições de energia sob as quais os experimentos são realizados.

Entendendo a variação da estrutura fina

Uma forma de visualizar essa questão é imaginando dois elétrons mantidos a uma distância fixa um do outro. A constante de estrutura fina, α, pode ser interpretada como a relação entre a energia necessária para superar a repulsão eletrostática que mantém esses elétrons afastados e a energia de um único fóton cujo comprimento de onda equivale a 2π vezes a separação entre os elétrons.

No entanto, no contexto do Universo quântico, até mesmo o vácuo absoluto está repleto de pares de partículas e antipartículas, conhecidos como flutuações quânticas. Essas partículas virtuais influenciam a força da repulsão eletrostática entre os elétrons, especialmente em condições de energia mais altas.

Como as energias afetam a constante α

O Mistério Do Número "1/137": Por Que Ele Aparece Tanto Na Natureza?
Direitos autorais: Reprodução / Wikimedia Commons

A razão para essas variações é relativamente simples: no Modelo Padrão, as partículas carregadas mais leves são os elétrons e seus equivalentes de carga oposta, os pósitrons.

Em níveis baixos de energia, as flutuações quânticas geradas por pares elétron-pósitron são as únicas que influenciam a força da repulsão eletrostática. Contudo, à medida que a energia aumenta, surgem outros efeitos:

  • É mais fácil criar pares de elétron-pósitron, o que amplifica sua contribuição para a repulsão.
  • Outras combinações de partículas e antipartículas mais pesadas também começam a influenciar o campo eletromagnético.

Esses efeitos tornam a força da interação eletrostática mais intensa em energias mais altas, impactando diretamente o valor de α.

A constante α em diferentes escalas de energia

No cotidiano e nas baixas energias do Universo atual, α é aproximadamente igual a 1/137. Porém, quando se atinge a escala eletrofraca, onde partículas mais pesadas como os bósons W e Z, o bóson de Higgs e o quark top entram em cena, o valor de α aumenta ligeiramente, aproximando-se de 1/128.

Essa variação não significa que a carga do elétron realmente muda, mas sim que os efeitos quânticos que influenciam as interações eletromagnéticas tornam-se mais significativos em energias maiores, como se a carga efetiva do elétron se intensificasse.

Implicações da variação de α

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Direitos autorais: Reprodução / Wikimedia Commons

Essa relação entre energia e variação na constante de estrutura fina demonstra como o comportamento das interações fundamentais muda sob diferentes condições. No entanto, as mudanças observadas até agora ocorrem dentro de margens que não afetam significativamente a estabilidade do Universo tal como o conhecemos.

Ainda assim, o estudo da constante de estrutura fina permanece um campo crucial para aprofundar nossa compreensão sobre a física fundamental e as condições que moldam o cosmos. A variação em α oferece pistas sobre os limites das teorias atuais e pode abrir caminho para descobertas além do Modelo Padrão.

A constante de estrutura fina, representada por α, desempenha um papel crucial em um dos experimentos mais importantes da física moderna: o estudo do momento magnético intrínseco de partículas fundamentais. Este é um esforço contínuo para medir com precisão o comportamento de partículas como o elétron ou o múon, cujos momentos magnéticos são determinados por alguns fatores chave:

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  • A carga elétrica da partícula, diretamente proporcional ao momento magnético.
  • O spin da partícula, também diretamente proporcional.
  • A massa da partícula, que tem uma relação inversamente proporcional.
  • Uma constante, conhecida como g, que é um efeito puramente quântico, relacionado à mecânica quântica.

Enquanto os três primeiros fatores são bem conhecidos, o valor de g é preciso apenas até um nível de mais de uma parte por bilhão. Embora isso pareça ser uma precisão impressionante, a medição ainda está sendo refinada, pois a precisão necessária é ainda maior.

Como a constante g foi derivada e medida

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Direitos autorais: Reprodução / Wikimedia Commons

Em 1930, acreditava-se que o valor de g fosse exatamente 2, conforme previsto pela equação de Dirac. No entanto, essa previsão ignorava as interações quânticas de partículas e a troca quântica de partículas, um fenômeno que surge apenas na teoria quântica de campos.

Foi apenas em 1948 que Julian Schwinger introduziu a primeira correção para g, sugerindo que o valor seria g = 2 + α/π.

Atualmente, todas as contribuições de ordem superior foram calculadas, abrangendo até a 5ª ordem, o que nos permite entender os efeitos representados por termos como (α/π), (α/π)², (α/π)³, (α/π)⁴ e (α/π)⁵. Esses termos representam as interações quânticas mais sutis que influenciam o valor de g.

Comparação entre teoria e experimentação

Por meio de medições experimentais, podemos calcular o valor de g e compará-lo com o que a teoria prevê. Curiosamente, embora haja uma correspondência muito próxima entre os dois valores, ainda existe uma pequena discrepância.

A diferença entre o valor experimental e teórico de g é extremamente pequena: 0,0000000052, com uma incerteza de aproximadamente ±0,0000000010, o que equivale a uma diferença de 5,2 sigma.

No entanto, um segundo método teórico propõe uma discrepância ainda menor, o que sugere que pode haver um erro nas suposições feitas pela teoria atual. Portanto, a resolução dessa diferença está nas mãos dos experimentos, que poderão confirmar ou refutar as teorias em questão.

Implicações para a física além do Modelo Padrão

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Direitos autorais: Reprodução / Wikimedia Commons

Se houver de fato uma diferença real entre os valores teóricos e experimentais de g, isso pode indicar a presença de novas física além do Modelo Padrão.

Caso contrário, poderemos aprender algo novo sobre as hipóteses teóricas que usamos para compreender o comportamento fundamental das partículas.

A busca pela precisão e os segredos do universo

À medida que tentamos medir o Universo com cada vez mais precisão — seja em energias mais altas, sob pressões extremas, em temperaturas muito baixas ou em condições de precisão extraordinária — frequentemente nos deparamos com detalhes intrincados e complexos, que muitas vezes são negligenciados em medições menos precisas.

Não são esses detalhes os “demônios” que muitos falam, mas sim os locais onde residem os segredos mais profundos da realidade.

As partículas em nosso Universo não são apenas pontos que se atraem, repelem ou se combinam. Elas interagem de maneiras sutis e complexas, determinadas pelas leis fundamentais da natureza. À medida que conseguimos medições mais precisas, começamos a descobrir efeitos sutis e complexidades na estrutura da matéria que antes passavam despercebidos.

A constante de estrutura fina é uma parte essencial desse processo. E entender onde nossas melhores previsões podem falhar pode ser o ponto de partida para a próxima grande revolução na física de partículas. Somente com os experimentos corretos poderemos desvendar o que realmente está em jogo.

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