A PM (Polícia Militar) do Paraná capturou Tânia Djanira Melo Becker de Lorena, que estava fugitiva por 17 anos. Ela é acusada de matar a própria filha, Andréa Rosa de Lorena, visando obter a guarda do neto.
Tânia foi detida por agentes do 10° Batalhão da PM em uma residência em Marilândia do Sul, no norte do Paraná, após uma denúncia anônima. Não ofereceu resistência durante a prisão e estava utilizando o pseudônimo “Lourdes”.
Após a detenção, Tânia foi encaminhada ao Sistema Prisional de Apucarana, também no norte do estado. Sua localização se deu dois dias após o programa Linha Direta abordar o caso, que chocou o país em 2007.
O programa revisitou a tragédia ocorrida no pacato município de Quatro Barras, no Paraná, onde a vida de Andréa Rosa de Lorena, de 23 anos, teve um desfecho trágico.
A narrativa da vida da filha
Andréa vivia com sua mãe, Tânia, de 42 anos, e seus dois filhos: Lucas, de 5 anos, e uma bebê de 9 meses.
A relação entre mãe e filha ficou tensa quando Andréa sofreu um acidente de moto, levando-a a se mudar para a casa do pai. Tânia optou por manter a guarda de Lucas, o que resultou em um conflito judicial com sua própria filha.
Após um almoço em família, Andréa e as crianças desapareceram. Tânia e seu companheiro, Everson Luiz Cilian, visitaram Andréa para um almoço, acompanhados por Juliano Saldanha, parceiro de Andréa.
Quando Juliano saiu mais cedo para o trabalho e retornou ao lar, encontrou apenas Tânia e Everson com as crianças.
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Tânia alegou que Andréa havia saído com sua irmã, mas, na verdade, a filha já estava morta. Depois de uma busca frustrada pelas crianças, Juliano contatou a polícia.
Dois dias depois, ele encontrou o corpo de Andréa escondido sob a cama do casal, estrangulada com um fio elétrico.
Tânia foi acusada pelo MP-PR (Ministério Público do Paraná) em dezembro de 2007 por homicídio triplamente qualificado. A defesa de Tânia não foi localizada.