O ministro Gilmar Mendes determinou um prazo de 48 horas para que o diretor do presídio onde Monique Medeiros está detida esclareça as supostas agressões relatadas por sua defesa. Monique está presa preventivamente sob acusação de envolvimento na morte do filho, Henry Borel, de 4 anos.
Na semana passada, os advogados da professora reforçaram o pedido de habeas corpus, alegando que ela teria sido vítima de um “atentado” dentro do presídio feminino Talavera Bruce, no Rio de Janeiro.
Em uma petição datada de 23 de janeiro, os advogados afirmaram que Monique foi atacada por outra presidiária com uma lâmina, resultando em uma “escoriação de 4 cm com hematoma subjacente“. Além disso, ela apresentava “cinco escoriações de 10 cm de comprimento na região torácica“, conforme reportado pelo colunista Ancelmo Gois.
No seu despacho, Gilmar Mendes, relator do caso, solicitou:
Colham-se informações do diretor da unidade prisional, especificamente sobre a alegada agressão, o procedimento investigativo e as medidas adotadas em decorrência do caso. Assinalo prazo de 48 horas.