Uma mulher de 36 anos foi encontrada morta nas proximidades de um Ginásio de Esportes em Mangueirinha, no Sudoeste do Paraná, neste sábado (5).
A vítima, identificada como Maria Aurora Lima, trabalhava como frentista e foi golpeada com pelo menos 12 facadas. O ex-marido dela foi preso em flagrante.
Conforme informações da RICtv Oeste, Maria havia solicitado quatro medidas protetivas contra o ex-marido, mas revogou uma delas recentemente após um acordo de reconciliação.
Maria Aurora foi socorrida, porém não sobreviveu aos ferimentos. Após cometer o crime, o suspeito tentou fugir, mas foi capturado em uma área rural do município.
Morte de frentista esfaqueada pelo ex-marido causa revolta
Nas redes sociais, muitos moradores de Mangueirinha expressaram sua indignação e tristeza pela brutalidade com que Maria foi assassinada. Diversas mensagens foram publicadas.
“O que dizer diante disso? Isso revolta nós mulheres porque vivemos numa sociedade onde mulheres não têm voz dizem que tem mas não temos, no fim das contas a culpa é sempre da mulher, porque escolheu mal, outros dizem, á com certeza ele deu sinal enquanto namoravam de um jeito ou de outro a culpada é sempre a mulher, quando se ouviu que uma mulher fez isso com um homem, porque ela não aceita o fim do relacionamento vai e mata o cara, dificilmente veremos uma mulher fazer isso, mulher carrega desde o nascimento o amor no coração e homem tem que aprender isso essa é a diferença”, afirmou uma mulher.
A frentista foi sepultada na manhã desta segunda-feira (7) no cemitério municipal de Mangueirinha.
Se você presenciar um episódio de violência contra a mulher ou for vítima de um deles, denuncie o quanto antes através do número 180, que está disponível todos os dias, em qualquer horário, seja através de ligação ou dos aplicativos WhatsApp e Telegram.
O mesmo número também atende denúncias sobre pessoas idosas, pessoas com deficiência, pessoas em restrição de liberdade, comunidade LGBT e população em situação de rua. Além de denúncias de discriminação étnica ou racial e violência contra ciganos, quilombolas, indígenas e outras comunidades tradicionais.