Um homem de 43 anos foi detido após ser filmado agredindo sua parceira, de 40 anos, no ambiente profissional dela, em Piracicaba (SP). A vítima contou que a agressão ocorreu após ela pedir o término do relacionamento.
O vídeo mostra os dois lado a lado quando, subitamente, o homem desferiu uma cotovelada no rosto da mulher, que desmaiou. Ela caiu no chão, sendo segurada por ele.
Resposta rápida das autoridades
A denúncia e o vídeo foram entregues à delegada Olívia dos Santos Fonseca, da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), que mobilizou investigadores para localizar e prender o agressor.
Ele foi encontrado em seu local de trabalho e não resistiu à prisão. Segundo a Polícia Civil, o homem já tinha antecedentes por tráfico de drogas.
A corporação informou, na sexta-feira (4), que a vítima solicitou uma medida protetiva contra o parceiro.
Motivação para o fim do relacionamento
A vítima relatou que estava com o agressor há nove anos e decidiu se separar devido ao uso frequente de drogas por parte dele.
Não aceitando a decisão, na quinta-feira (3), o suspeito foi até o trabalho da mulher, onde a coagiu e depois a agrediu, conforme informou a Polícia Civil.
Sem revelar o que aconteceu, o agressor pediu ajuda aos colegas de trabalho e levou a vítima ao Centro de Ortopedia e Traumatologia (COT). Na unidade, ela recuperou a consciência e recebeu apoio dos colegas.
O agressor permaneceu no local tentando pressionar a vítima para não denunciá-lo, mas foi retirado por um colega dela. Após os acontecimentos, ele retornou ao seu trabalho, onde foi preso pela Polícia Civil.
O homem enfrentará acusações de lesão corporal qualificada e constrangimento ilegal. A delegada solicitou prisão preventiva para que ele continue detido após a audiência de custódia.
Se você presenciar um episódio de violência contra a mulher ou for vítima de um deles, denuncie o quanto antes através do número 180, que está disponível todos os dias, em qualquer horário, seja através de ligação ou dos aplicativos WhatsApp e Telegram.
O mesmo número também atende denúncias sobre pessoas idosas, pessoas com deficiência, pessoas em restrição de liberdade, comunidade LGBT e população em situação de rua. Além de denúncias de discriminação étnica ou racial e violência contra ciganos, quilombolas, indígenas e outras comunidades tradicionais.