A divulgação de um vídeo com cenas de sexo explícito entre o padre José Maria dos Santos, de 65 anos, e um homem não identificado já trouxe sérias repercussões para o religioso, resultando em sua exposição pública e no afastamento de suas funções na Igreja São Camilo de Lellis, em Brasília (DF).
Um novo desdobramento no caso revela que o padre registrou um boletim de ocorrência por furto do seu celular cerca de duas horas após o vazamento do vídeo íntimo nas redes sociais. As informações foram divulgadas pelo portal Metrópoles.
O boletim foi registrado por difamação, furto do celular e divulgação não autorizada de intimidade sexual.
De acordo com o relato do religioso, ele teria deixado seu celular no sofá da residência paroquial, mas ao voltar ao local, não conseguiu encontrá-lo. O padre afirmou que não usava senha para bloquear a tela do aparelho.
José Maria também declarou aos agentes da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) que, pouco após o furto, a pessoa que estava com seu celular começou a publicar diversos vídeos eróticos dele no WhatsApp, Facebook e Instagram. Em seu depoimento, o religioso mencionou que uma testemunha viu um homem entrar na casa paroquial.
Relembre o caso
No último fim de semana, dois vídeos mostrando cenas de sexo entre o padre José Maria e um homem circularam amplamente nas redes sociais.
As imagens, supostamente gravadas em dezembro de 2022, mostram o religioso sentado em um sofá enquanto recebe sexo oral e, em seguida, fazendo movimentos que podem ser interpretados como sexo com penetração anal, já que o homem está nu e senta repetidamente em seu colo. Ele é visto gemendo, sorrindo e expressando prazer.
É importante destacar que o ato em si não configura crime algum; no entanto, provoca reações da Igreja Católica, que defende o celibato entre aqueles que seguem a vida religiosa em sua doutrina, como padres e freiras, proibindo-os de manter relacionamentos e relações sexuais com outras pessoas.