Luana Silazi, de 32 anos, foi assassinada pelo marido enquanto se dirigia à igreja na manhã deste domingo (13). A mulher foi esfaqueada na frente da mãe e de suas duas filhas, uma de 10 anos e outra de seis. O crime ocorreu em Jaguapitã, no Norte do Paraná.
Na manhã do domingo (13), Luana caminhava em direção à igreja com seus familiares. Ao notar o carro do ex-marido estacionado em uma rua, decidiu voltar para casa.
Assim que chegou em sua residência, Luana foi surpreendida pelo homem. O suspeito desceu do veículo armado com uma faca e avançou em direção à mulher. A mãe dela e uma das crianças tentaram deter o agressor, mas foram empurradas.
O suspeito, identificado como Lucas, atingiu o pescoço de Luana e fugiu do local. Momentos depois, um hospital da região comunicou à PMPR que um homem estava na unidade médica e confessou ter matado a ex-esposa. Uma equipe de resgate foi até a casa da vítima e confirmou seu falecimento.
Mulher assassinada havia solicitado medida protetiva
Luana havia discutido com o suspeito sobre o término do relacionamento e quatro dias antes de seu assassinato, pediu uma medida protetiva contra Lucas devido a casos de violência doméstica.
Ex-barbeiro é detido como suspeito do homicídio em Jaguapitã
Após a confissão do suspeito no hospital, um segurança do local conseguiu contê-lo até a chegada da polícia. Devido ao seu estado alterado, ele recebeu atendimento médico antes de ser levado à delegacia, onde foi preso.
O suspeito é um ex-barbeiro conhecido na cidade e era proprietário de um salão de beleza em Jaguapitã.
Se você presenciar um episódio de violência contra a mulher ou for vítima de um deles, denuncie o quanto antes através do número 180, que está disponível todos os dias, em qualquer horário, seja através de ligação ou dos aplicativos WhatsApp e Telegram.
O mesmo número também atende denúncias sobre pessoas idosas, pessoas com deficiência, pessoas em restrição de liberdade, comunidade LGBT e população em situação de rua. Além de denúncias de discriminação étnica ou racial e violência contra ciganos, quilombolas, indígenas e outras comunidades tradicionais.