O caso do policial que assassinou a esposa e feriu a própria filha em uma clínica médica em Santos, no litoral de São Paulo, continua sob investigação e gerando grande repercussão. Novas informações foram reveladas nesta sexta-feira (9).
O caso ocorreu na última quarta-feira (7) e, conforme apurado pelo portal g1, a criança de 10 anos se jogou na frente da mãe para protegê-la. Após o ataque, ela foi levada para a Santa Casa de Santos, enquanto seu pai, sargento, foi detido.
Como aconteceu o crime?
Na clínica médica, Samir Carvalho disparou contra sua esposa, Amanda Fernandes Carvalho, e também atingiu a filha. Após os disparos, ele ainda esfaqueou Amanda. De acordo com o portal g1, a menina teria se colocado na frente da mãe e, em seu depoimento à Polícia Civil, o médico da clínica forneceu mais detalhes sobre o ocorrido.
O médico relatou que Amanda entrou no consultório visivelmente nervosa e afirmou que estava sendo ameaçada pelo marido.
Meu marido está comigo, está armado, é policial e ele quer me matar, pois estamos nos separando teria dito Amanda.
Em meio ao desespero, o médico trancou a porta e colocou duas cadeiras para impedir a entrada forçada.
Depoimento do médico
O médico ainda mencionou que ouviu uma batida na porta e logo sua secretária anunciou a chegada do PM. Samir Carvalho respondeu: “Pode abrir, é a polícia, está tudo sob controle”.
Ao perguntar se os policiais estavam uniformizados, o médico abriu uma parte da porta e se posicionou atrás de sua mesa. Em seguida, ouviu mais de 10 disparos e só saiu de baixo da mesa quando os policiais conseguiram conter o agressor.
Por fim, o profissional relatou ter visto o corpo de Amanda com uma faca “cravada no pescoço e banhada em sangue” e prestou socorro à menina. No entanto, ele não conseguiu ver o rosto do criminoso, pois estava escondido durante o ataque.
Não hesite em denunciar a violência contra animais. As denúncias podem ser realizadas através do número 190, em casos de necessidade imediata ou socorro rápido. Também podem ser feitas diretamente ao Ministério Público, pelo site do MP ou pelas ouvidorias dos Ministérios Públicos estaduais. Ainda é possível registrar um boletim de ocorrência em qualquer delegacia de polícia, inclusive eletronicamente em alguns estados.