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Pastor acusado de assédio dizia que iria “ungir partes íntimas” das vítimas

Pastor da Igreja Evangélica Crescendo em Cristo, em São Paulo, é acusado de assediar pelo menos 25 mulheres e não se manifestou sobre as denúncias

Beatriz CarvalhoBeatriz Carvalho09/05/20256 Min. leitura
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Pastor Acusado De Assédio Dizia Que Iria “Ungir Partes Íntimas” Das Vítimas
Foto: Reprodução/ Google Maps
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Um pastor de uma igreja evangélica na zona leste de São Paulo enfrenta acusações de assédio sexual de fiéis. Vítimas relataram ao portal Metrópoles que Humberto Miguez, da Igreja Evangélica Crescendo em Cristo (IECC), localizada no distrito de Itaquera, oferecia “ungir partes íntimas” das mulheres.

A reportagem do portal Metrópoles entrevistou quatro mulheres que afirmam ter sido assediadas sexualmente por Humberto entre 2010 e 2024, todas frequentadoras da IECC. De acordo com os relatos, o total de vítimas varia entre 25 e 40 fiéis, e pelo menos cinco delas registraram boletins de ocorrência.

Sentindo vergonha e receio de represálias, as mulheres solicitaram que suas identidades fossem mantidas em sigilo. As denúncias vieram à tona após a reportagem investigar mensagens trocadas entre o pastor e as vítimas — em algumas delas, ele admite ter cometido o assédio sexual. Os registros policiais também foram analisados na íntegra.

Pastor oferecia ungir partes íntimas

Algumas mulheres que falaram com a reportagem estavam passando por divórcios quando foram assediadas pelo pastor – uma delas devido a um adultério do marido. O líder religioso usava essa situação para se aproximar das vítimas, oferecendo a unção de suas partes íntimas para curar uma suposta “maldição”.

Ele orou, ungiu minha casa e disse que precisava ungir minhas partes íntimas para que a maldição do adultério fosse quebrada, para que toda contaminação que meu esposo tinha trazido fosse quebrada, que só assim eu poderia recomeçar contou uma das mulheres à polícia.

Em pelo menos um caso, o pastor efetivamente consumou o contato físico. Quando uma das mulheres recusou a unção, ele questionou se isso se devia ao medo de sentir prazer por estar com “falta de relação [sexual]”.

Em outra situação, uma vítima havia passado por uma separação temporária e estava afastada da igreja. Ao retornar aos cultos com seu marido, ela foi abordada de maneira invasiva por Humberto, que teria comentado que ela “deu muito e deu gostoso” enquanto esteve solteira.

O pastor também é acusado de tocar fisicamente a vítima, puxando-a pelos braços e cintura e dando beijos no rosto em momentos inadequados.

Assédio a idosas e adolescentes

De acordo com os relatos, embora Humberto tenha se aproximado principalmente de mulheres adultas em processo de separação, as vítimas apresentavam perfis bastante distintos. Ele teria assediado uma senhora, mãe de uma das fiéis que também recebeu investidas do pastor. A mulher, envergonhada e receosa de ter dado “abertura” ao religioso, encontrou dificuldades para relatar o ocorrido à filha.

Outra vítima, cujas sobrinhas também frequentavam a igreja, declarou à reportagem que o pastor já havia assediado as adolescentes. As meninas, que dançavam durante os cultos, trocavam de roupa em uma sala monitorada por câmeras de segurança. Segundo o pastor, o equipamento não estava funcionando, mas as mulheres suspeitam que isso seja uma farsa.

Em um episódio, uma adolescente de 15 anos estava se trocando e foi vista sem sutiã pelo pastor. Ela pediu desculpas e ele prontamente afirmou que poderia ver o corpo da jovem, pois era seu pastor, conforme relatou uma vítima.

Dinâmica do assédio

Os boletins de ocorrência obtidos pelo portal Metrópoles descrevem a dinâmica do assédio sexual praticado pelo pastor Humberto Miguez.

Conforme os relatos, o religioso entrava em contato com as mulheres por mensagens, geralmente no Facebook, sempre à noite.

Era comum que ele elogiasse as fiéis, mencionando as roupas que usavam e iniciando conversas de conotação sexual.

A uma delas, o pastor perguntou se ela estava usando calcinha fio-dental durante o culto e sugeriu que usasse peças íntimas maiores.

Em uma mensagem, Humberto afirmou que “não conseguia tirar da cabeça a cena da vítima subindo a escada com aquela calcinha”, segundo o registro policial.

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Para as mulheres em processo de separação, o pastor costumava indagar se elas sentiam falta de sexo. A uma das fiéis, ele questionou se o ex-marido a satisfazia sexualmente.

Para a mulher que ficou solteira por um tempo, o pastor expressou interesse em saber com quantos homens ela havia se relacionado, alegando ser seu líder religioso e “gostaria de saber”.

Em relação à outra vítima, o religioso exigia que ela enviasse prints comprovando que havia apagado as mensagens trocadas para que o marido da mulher não tivesse acesso ao conteúdo.

Vítimas se reuniram

Algumas das pessoas que sofreram abusos por parte do pastor frequentavam a igreja há mais de uma década. Contudo, os assédios não ocorreram durante todo esse período. Uma das mulheres revelou que, no passado, ouviu alguns relatos, mas só passou a acreditar quando se tornou uma vítima, há cerca de dois anos.

A situação ganhou destaque quando a esposa de um pastor que realizava cultos na IECC também foi assediada. Após o ocorrido se espalhar pela comunidade religiosa, várias vítimas decidiram se unir e deixar de frequentar a igreja. Algumas delas buscaram registrar um boletim de ocorrência.

O sentimento entre as fiéis é bastante similar, mesmo entre aquelas que foram assediadas há 15 anos ou no ano anterior. Todas relataram ao portal Metrópoles que sentiram vergonha durante os assédios e se perguntaram se, de alguma forma, haviam dado abertura para as investidas do pastor.

“Nunca duvidamos que ele fosse um homem de Deus”, comentou uma das vítimas.

Quando as mulheres perceberam que havia pelo menos 25 pessoas alvo de assédio, entenderam que haviam sido vítimas de um crime.

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Filha do pastor contatou as vítimas

Outra semelhança entre as mulheres que conversaram com a reportagem é que todas foram abordadas pela filha do pastor para discutir o caso. “Meu intuito é realmente fazer essa abordagem para poder deixar uma porta aberta, escutar também, ser apoio, porque é muito complicado e é muito delicado”, afirmou ela em um áudio enviado a uma das fiéis.

A filha de Humberto explicou em mensagens que uma das razões para o contato era evitar a impressão de que “nada estava sendo feito”. Ela citou como exemplo o afastamento do pai do púlpito, que parou de pregar na igreja após a divulgação das denúncias. No entanto, ele ainda frequenta o local.

Deus sabe de todas as coisas, né? Eu creio que nada saiu do controle do Senhor disse a mulher a uma das vítimas. Ela também pediu desculpas em nome do pai e da igreja.

Uma das vítimas foi abordada pela própria esposa do líder religioso. Em uma mensagem de texto (veja acima), ela afirmou que a igreja não estaria “protegendo ninguém” e que seu marido, afastado do púlpito, estava em “resguardo buscando a restauração”.

Humberto foi contatado pela reportagem para comentar sobre o caso. O pastor declarou que faria suas considerações apenas através de seu advogado, mas isso não ocorreu até a publicação desta matéria. O espaço permanece aberto.

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