Um homem foi detido em flagrante após se passar por enfermeiro em um hospital de Teresópolis, no Rio de Janeiro, com o objetivo de abusar de crianças no Posto de Saúde Eitel Abdallah, também situado na cidade fluminense.
De acordo com informações da Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCERJ), a mãe de uma das vítimas, um menino de 9 anos, foi quem denunciou o ‘falso enfermeiro’. Ela percebeu que o suspeito utilizava a função para acessar as crianças e realizar um exame falso de triagem.
Embora a mãe não tenha notado o momento em que o ‘falso enfermeiro’ tocou o menino por dentro da calça, testemunhas presentes na unidade de saúde alertaram a mulher sobre a situação.
Uma dessas testemunhas chegou a agredir o ‘falso enfermeiro’, mas ele conseguiu escapar do posto de saúde e foi encontrado pela Polícia Civil apenas na última quinta-feira (15).
O homem foi preso acusado de estupro de vulnerável, e a Polícia Civil confirmou que ele já respondia por outros crimes, incluindo extorsão. Além disso, os investigadores irão verificar se o suspeito abusou de outras crianças.
Medidas tomadas pela Secretaria Municipal de Saúde
Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde de Teresópolis afirmou que “está realizando uma sindicância para apurar os fatos ocorridos no local e pretende ouvir os funcionários que estavam de plantão” e ressaltou que “o homem não possui nenhum vínculo com a Secretaria e que medidas de segurança serão implantadas no posto, mas que se trata de um evento isolado”.
Acompanhamento da vítima
O menino vítima do abuso está sendo assistido pelo Conselho Tutelar de Teresópolis e passou por uma escuta qualificada para relatar seu relato.
Se você presenciar um episódio de violência contra crianças ou adolescentes, denuncie o quanto antes através do número 100, que está disponível todos os dias, em qualquer horário, seja através de ligação ou dos aplicativos WhatsApp e Telegram.
O mesmo número também atende denúncias sobre pessoas idosas, mulheres, pessoas com deficiência, pessoas em restrição de liberdade, comunidade LGBT e população em situação de rua. Além de denúncias de discriminação étnica ou racial e violência contra ciganos, quilombolas, indígenas e outras comunidades tradicionais.
Também é possível denunciar casos de maus-tratos e negligência a crianças e adolescentes nos Conselhos Tutelares, Polícias Civil e Militar e ao Ministério Público, bem como através dos números Disque 181, estadual; e Disque 156, municipal.