A empresária Daniela Ghizi de Jesus, de 35 anos, foi brutalmente assassinada a tiros pelo ex-companheiro dentro de seu próprio apartamento em Criciúma, no sul de Santa Catarina, na noite de segunda-feira (9).
Após o ato violento, o homem foi encontrado no local com um ferimento de arma de fogo. Daniela deixa um filho pequeno, de apenas seis anos.
Segundo informações da Polícia Militar, a ocorrência foi registrada por volta das 18h15 no bairro Mina União.
Inicialmente, tratava-se de um caso de violência doméstica, após uma testemunha relatar ter ouvido gritos desesperados da mulher pedindo socorro. Ao chegarem ao local, os policiais encontraram Daniela já sem vida, caída no sofá da sala, com um tiro fatal no peito.
O agressor ainda apresentava sinais vitais e foi prontamente socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), sendo levado ao Hospital São José. No entanto, ele não resistiu aos ferimentos e veio a óbito por volta das 20h05 na unidade hospitalar. A PM suspeita que ele tenha cometido suicídio.
Testemunhas relataram que o casal havia mantido um relacionamento por cerca de oito meses, que terminou devido ao comportamento possessivo do homem. Vizinhos afirmaram que ele teria arrombado a porta do apartamento e que o filho de Daniela estava presente durante o ocorrido.
A arma utilizada no assassinato foi encontrada ao lado do homem e apreendida pelas autoridades. A Polícia Civil está investigando as motivações do crime. A Polícia Científica e o Instituto Médico Legal (IML) foram acionados para realizar a perícia no local e a remoção do corpo. O Conselho Tutelar entregou a criança ao pai biológico.
Daniela era uma empresária respeitada na região, proprietária de um estúdio de beleza em Criciúma, onde atendia uma clientela fiel. O velório está marcado para esta terça-feira (10).
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O mesmo número também atende denúncias sobre pessoas idosas, pessoas com deficiência, pessoas em restrição de liberdade, comunidade LGBT e população em situação de rua. Além de denúncias de discriminação étnica ou racial e violência contra ciganos, quilombolas, indígenas e outras comunidades tradicionais.