Neha Gupta, acusada de assassinar a própria filha de 4 anos e de alterar a cena do crime para fazer parecer um afogamento acidental, foi demitida do trabalho cerca de um mês antes de cometer o crime. O motivo da demissão não foi revelado.
Além disso, de acordo com o jornal local Local10, a Universidade de Oklahoma confirmou que Neha não fazia mais parte do seu sistema de saúde.
Pediatra que matou criança estava em briga judicial pela guarda da filha
Os detetives responsáveis pelo caso revelaram que Neha estava envolvida em uma disputa judicial com seu ex-marido, o Dr. Saurabh Talathi, pela guarda da filha, Aria. Saurabh relatou à polícia que desconhecia o fato de sua ex-esposa ter saído do estado com a criança.
O processo de divórcio entre o casal teve início em 2022 e foi concluído em 2024. Durante o processo, Neha solicitou a guarda unilateral da filha, mas o pedido foi negado pelo juiz responsável.

Conflito e acusações
Além disso, Neha também tentou obter uma ordem de proteção temporária contra Saurabh, alegando violência doméstica. No entanto, o pedido foi negado devido à falta de provas concretas para sustentar a acusação.
Segundo o relato de Neha, ela e a filha jantaram por volta das 21h após um dia na praia e foram dormir juntas por volta das 00h30. Ela afirma ter acordado às 3h20 com um “barulho não identificado” e encontrado a menina na piscina, já afogada. Neha alegou que, por não saber nadar, não conseguiu retirar Aria da água e, por isso, chamou a emergência.
Após a autópsia, surgiram discrepâncias entre o depoimento de Neha e as evidências encontradas sobre a morte da menina. O exame revelou que Aria morreu por “asfixia por sufocamento”, apresentando ferimentos na boca e bochechas. Além disso, não havia água nos pulmões da vítima.