A primeira-dama Janja da Silva e a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, estiveram presentes nesta sexta-feira no velório da publicitária Juliana Marins, de 26 anos. Juliana faleceu no final de junho após uma queda em uma trilha no vulcão do Monte Rinjani, na Indonésia. Inicialmente, a família planejava cremar o corpo, mas decidiu enterrá-lo para possibilitar uma eventual exumação, se necessário.
— Queríamos a cremação, mas o juiz havia decidido pelo enterro, para caso fosse necessário uma exumação. Agora de manhã, a Defensoria Pública nos informou que conseguiu reverter a decisão, mas optamos por manter o sepultamento — contou o pai da publicitária, Manoel Marins.
Manoel expressou sua gratidão ao povo brasileiro pela mobilização, que ele considera crucial para que a família pudesse obter algumas respostas sobre o ocorrido com sua filha.
— Não conseguimos que todos apoiassem. Algumas só conseguiremos após a segunda necropsia (feita no Brasil, cujo laudo ainda não foi divulgado). Também agradeço à imprensa pela reverberação do caso, fazendo que o assunto fosse espalhado por todo o Brasil — disse.
Homenagens
— Estou aqui para mostrar à família e aos amigos (de Juliana) que o Brasil está com eles nesse momento — afirmou Ana Paula, dona de casa e moradora de Niterói.
A Prefeitura de Niterói prestou homenagem à publicitária ao dar seu nome ao Mirante e à trilha da Praia do Sossego. O ato será oficializado com a inauguração de placas de sinalização no local na próxima terça-feira. Segundo familiares, este era o local favorito de Juliana no município fluminense.
— Acompanhamos toda essa luta pelo resgate da Juliana. Esse caso comoveu toda a cidade — declarou Rodrigo Neves, prefeito de Niterói.