Quem foi a primeira esposa de Renato Aragão? Filha do casal atua como motorista de aplicativo

A revelação de que Juliana Aragão, filha do humorista Renato Aragão, trabalha atualmente como motorista de aplicativo causou surpresa e repercussão nas redes sociais. A informação, divulgada em um documentário, levantou uma dúvida entre os fãs: quem foi a mãe da jovem e qual sua história com o artista?

Nascida em 1936, Marta Rangel conheceu Renato Aragão ainda na adolescência, na cidade de Sobral, no Ceará. Na época, ela tinha 13 anos e ele, 16. O relacionamento começou quando o ator ainda não pensava em seguir carreira artística. O casamento dos dois aconteceu antes de Marta completar 18 anos.

O que poucos sabem é que o casal teve quatro filhos. Paulo, o primogênito, nasceu em 1960. Depois vieram Ricardo (1962), Renato Aragão Júnior (1968) e, por fim, Juliana, a filha caçula, nascida quase uma década depois.

Marta Rangel: mãe, sócia e pilar da família

Além de mãe dedicada, Marta também foi servidora pública federal e chegou a ser sócia de Renato na R.A. Produções, empresa responsável por parte dos projetos do artista. Enquanto ele ganhava destaque na televisão, ela cuidava da educação dos filhos e evitava expô-los ao universo midiático.

Apesar da longa trajetória juntos, o casamento chegou ao fim após mais de três décadas. Segundo o jornalista Rafael Spaca, diretor do documentário Trapalhadas sem Fim, o término teria ocorrido após uma traição envolvendo Lilian Aragão, atual esposa do comediante.

“Ela [Lilian] mente como respira. Aliás, ela foi amante do Renato, de novo, sem julgamento moral, mas ela conta uma história, uma fábula que não é verdadeira. O Renato estava com a Marta e ela foi amante do Renato Aragão” , afirmou Spaca ao podcast Salada Cast.

A mudança para os Estados Unidos e os desafios após o divórcio

Depois da separação, Marta se mudou com Juliana para os Estados Unidos, onde viveram por muitos anos em Los Angeles. Lá, Marta se casou novamente com um norte-americano chamado John. O casal chegou a planejar a abertura de um posto de gasolina, mas John faleceu antes da concretização do negócio.

Marta assumiu a gestão do empreendimento e, segundo o jornalista Rafael Spaca, chegou a receber um prêmio de excelência administrativa por sua atuação no local. Ela faleceu em 2014, vítima de câncer no pâncreas.

A vida de Juliana após a morte da mãe

Com o falecimento de Marta, Juliana passou a viver com a família paterna. No entanto, de acordo com Spaca, ela enfrenta resistência e falta de acolhimento por parte dos parentes de Renato Aragão.

“Ela é um corpo estranho dentro da casa” , disse o documentarista durante entrevista ao podcast.

Hoje, Juliana, que é mãe de uma menina, mantém uma rotina discreta, longe do cenário artístico do pai. Ela segue trabalhando como motorista de aplicativo e, apesar da distância dos holofotes, tornou-se símbolo de uma história familiar pouco conhecida do público.