O apego, segundo J. Bowlby, é um mecanismo básico do ser humano.
É considerado por ele um comportamento biologicamente programado, funcionando da mesma forma que os outros mecanismos inatos.
O bebê, para se desenvolver integralmente, necessita perceber uma figura com a qual se sinta seguro, o que permite que ele continue demonstrando vigor e interesse pelo mundo externo.
De acordo com essa teoria, as primeiras relações afetam o estilo de apego ao longo de toda a vida do indivíduo.
A princípio, esse processo é percebido pelo bebê através dos cuidados, da satisfação (ou não) de suas necessidades de alimentação e afeto, que será internalizado de acordo com a intensidade de angústia e com a presença ou não de respostas externas aos seus comportamentos.
A criança com apego inseguro apresenta dificuldade de fazer vínculos (que é capacidade de investir emocionalmente numa relação) nutrindo sentimentos de insegurança e instabilidade, já que não percebe a possibilidade de garantia de reciprocidade, a capacidade de confiança.
Por isso, nos primeiros meses de vida, é imprescindível estar mais presente física e afetuosamente para o recém-nascido.