O homem foi condenado pela morte da menina de 9 anos, encontrada em mala na rodoferroviária de Curitiba em 2018.
Rachel Genofre, 9, desapareceu depois de sair da escola em que estudava, no centro de Curitiba, no fim da tarde de 3 de novembro de 2008.
De acordo com informações do G1, a menina foi encontrada dois dias depois, em uma mala na Rodoferroviária de Curitiba, com sinais de violência sexual e estrangulamento.
Depois de 11 anos, Carlos Eduardo foi identificado por um exame de DNA como o culpado pelo crime. A acusação defende que o homem, que já vinha cometendo crimes de 1985 e já estava preso antes da condenação, abordou Rachel fingindo ser produtor de programa infantil de televisão. Assim, ele conseguiu levá-la até o endereço em que estava hospedado.
Em depoimento à polícia, Carlos disse que a menina queria avisar aos pais, mas ele a convenceu a fazer isso depois. No julgamento, ele confirmou ter abusado da menor, mas disse que não a matou.
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No último dia 12 de maio, o homem foi condenado a 50 anos de prisão pelo Tribunal do Júri de Curitiba por homicídio triplamente qualificado mediante meio cruel, asfixia e ocultação do corpo e por atentado violento ao pudor.
O réu foi ouvido por teleconferência e condenado por 4 votos a 1. Maria Cristina Lobo, mãe de Rachel, se manifestou sobre a decisão judicial. Ela disse que, infelizmente, não pode trazer a filha de volta, mas que sente “um pouco de alento” ao saber que Carlos pagará pelo crime que cometeu.
O advogado de defesa de Carlos Eduardo, Roberto Rodrigues, afirmou que analisará a que vai analisar a sentença condenatória “para manejar eventual recurso de apelação, sobretudo em relação à alta pena aplicada”.
Já Daniel da Costa Gaspar, advogado da família de Rachel, se posicionou positivamente, dizendo que o dia 12 ficará marcado na memória de todos os que batalharam para que a justiça fosse feita no caso da menina.
Ele ainda acrescentou que “abusadores e criminosos sexuais não passarão impunes”, manifestando o desejo de que nenhuma criança se sinta insegura, pedindo para que o “Estado cumpra seu papel de proteger seus cidadãos e evitar que crimes bárbaros como este ocorram novamente”, expressando o desejo de que a sociedade se lembre do caso de Rachel, para que outras vidas possam ser salvas.