Dizem que quando desistimos de certas coisas, elas fluem para nossa vida. Mas também dizem que se a gente desiste é porque foi fraco, e se tivesse insistido mais um pouco teria dado certo. E agora?
Ninguém sabe onde surgiu esta ideia de ter que ficar todo dia pensando e se preocupando com o amanhã. E isto é desde cedo. A gente já começa sonhando com o presente de Natal ou aniversário. Como será, se virá exatamente como desejamos, se vamos mesmo receber e aí já inicia a prática da ansiedade.
Se tivéssemos um pesadelo na noite anterior, já poderia rolar um certo medo de dormir na próxima. E como seria o primeiro dia de aula, a primeira apresentação, o dia seguinte depois de descobrirmos que estávamos “apaixonadinhos” por alguém da classe.
A gente criava um mundo de imaginações e tudo poderia ser mais ou menos como planejávamos, ou então, não passar nem perto de tudo o que foi trabalhado na nossa mente.
E assim crescemos, e mesmo a vida nos ensinando dia após dia que o amanhã não nos pertence, ainda continuamos a querer controlar os fatos, situações e o tempo.
Não sabemos exatamente até que ponto precisamos nos aquietar, ou seguir fazendo algo, se forçamos ou somos preguiçosos ao não agir para buscar o que queremos. Não temos realmente a noção sobre o foco das coisas. Ou você, às vezes, se perde, ou fica muito tempo maquinando como tudo deveria ser.
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Dizem que quando desistimos de certas coisas, elas fluem para nossa vida. Mas também dizem que se a gente desiste é porque foi fraco, e se tivesse insistido mais um pouco teria dado certo. E agora?
E aí, quem tem a medida exata de como se vive, como se sonha, como se foca, como se persiste e se estraga tudo? Onde está o limite?
Não temos noção. E aqueles momentos em que nossas decisões parecem certeiras e num determinado instante já não queremos mais nada daquilo?
Complicados, nós humanos, não? Uma decisão que pode ser tomada é realizar o exercício do “só hoje”. Só hoje eu vou diminuir minhas dúvidas, meus esforços exagerados para solucionar algo. Só hoje eu vou permitir me desligar sem culpa e querer resolver algo que nem sei se ou como vai acontecer.
Só por hoje não vou controlar o outro e, sim, meu ciúme, minha possessão e não ditar as regras. Vou deixar o tempo agir, sem contar os dias e as horas, mesmo que seja até para as coisas boas que estão por vir. Só por hoje não vou permitir que a expectativa estrague o que me espera.
Só por hoje não terei pensamentos negativos, destrutivos, medos e autossabotagem.
Só por hoje vou confiar, entregar, aguardar. Hoje farei o que tem que ser feito hoje. E se tudo começar a dar certo, amanhã eu repito tudo o que fiz hoje.
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