“É difícil, tão terrivelmente difícil, agradar a si mesmo. Longe de ser a coisa fácil que parece, é quase a coisa mais difícil do mundo, porque nem sempre estamos confortáveis com esse verdadeiro eu que está no fundo de nós”.
Antes de nos aprofundarmos no artigo, faça a si mesmo esta pergunta: “Eu tenho uma ideia clara de quem eu sou?”
A ideia de que todos nós temos “lugar” neste mundo é, em si, tanto discutível quanto subjetiva. Talvez nós não queiramos ter “um lugar” (por exemplo “os vagabundos” e sonhadores). Alguns desafiadoramente perguntam “o que é um lugar neste mundo?”
Talvez estejamos fazendo a pergunta errada. Talvez devêssemos nos perguntar “Eu conheço minha identidade?”
Qual é a nossa identidade?
Simplificando, nossa identidade é a maneira como nos vemos. O ponto de vista da identidade também influencia a maneira como vemos os outros e o mundo.
Nossa identidade abrange e interliga múltiplos elementos humanos. É composta por nossa cultura, relações familiares, exposição ao estresse e trauma, experiências de vida, relações sociais, personalidade e outras características.
Nossa identidade também é maleável e até frágil. Influências internas e externas muitas vezes moldam nossa identidade para melhor ou pior, e podem até mesmo incitar uma crise de identidade – também conhecida como “perda de identidade”.
Quando perdemos nossa verdadeira identidade, cada faceta de nossa vida é afetada: trabalho, relações, disposição, motivação, etc. Uma perda de identidade muitas vezes deixa a pessoa desconcertada e insegura sobre a vida e qualquer significado por trás dela.
Nós experimentamos uma perda de identidade por muitas razões. Aqui estão alguns comuns:
(1) Autonegligência: colocar as necessidades dos outros antes das nossas próprias, levando a uma falha em reconhecer o merecimento e nossas necessidades, objetivos e sonhos.
(2) Desapego: Separação de nosso monólogo interior e perda de inteligência emocional. Em vez de nos concentrarmos em nossos pensamentos, sentimentos e emoções, as aborrecemos participando da autogratificação. Seja através da tecnologia, comida, álcool, drogas ou qualquer outra coisa, iremos (às vezes sem saber) adiar a autodescoberta.
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(3) Eventos de vida: Transição de papéis devido às exigências da vida. Passar por um divórcio, perda de emprego ou outro evento traumático muitas vezes manipula nossa química cerebral e distorce nossa autopercepção.
(4) Expectativas sociais: A sociedade pode ser cruel – algo que nós descobrimos em uma idade relativamente nova. Qualquer aspecto único de uma pessoa pode ser criticado; aparência, inteligência, orientação sexual, “peculiaridades”, renda, cargo … a lista continua.
Quando somos vistos como forasteiros, nós nos adaptamos ou nos isolamos. De qualquer maneira, sempre “pareceremos diferentes”. Como resultado – em uma tentativa de navegar pela vida – tentamos nos “encaixar” quando necessário.
Essa falsa pessoa que criamos cobra um preço alto: perda de identidade. Alguns dentro deste “grupo” recorrem ao abuso de drogas ou se tornam vítimas de doenças mentais. Tragicamente, algumas pessoas tiram suas próprias preciosas vidas, pensando que nunca serão “compreendidas”.
Redescobrindo sua identidade
A descoberta necessita de uma mente curiosa e aberta.
Desenterrar nossa verdadeira identidade é reconhecer (responder a) certas perguntas para finalmente trazer essa verdadeira identificação à superfície de nossa consciência.
É importante compreender que o questionamento repetido de pensamentos, comportamentos e emoções é necessário para que essa autodescoberta ocorra. Como tal, sugere-se que o façamos pelo menos uma vez por dia, de preferência na parte da manhã, quando estamos prestes a iniciar o dia.
Finalmente, aqui estão as perguntas que devemos fazer a nós mesmos:
- Tenho metas de curto prazo e longo prazo? Quais são elas?
- De que eu sou, ou fui envergonhado em minha vida?
- O que constantemente me desperta ansiedade ou um sentimento de preocupação?
- O que ou quem me dá mais conforto? Esta fonte de conforto é saudável?
- Deixando de lado o medo e a incerteza, o que eu adoraria fazer?
- Onde e quando me sinto seguro? E inseguro?
- De que conquista mais me orgulho?
- O que meu crítico interno diz sobre mim? (Anote)
- Eu pratico autocuidado e autocompaixão? Como?
- Pelo que eu tenho que ser grato? (Deve haver algo)
- Com o que eu sonho? Que pensamentos ou emoções esses sonhos despertam?
- Gosto de estar perto de pessoas ou prefiro a solidão?
- O que mais gosto de fazer?
- Quando minha vida está escura, a que ou a quem me volto? Por quê?
- Quando eu estou estressado, reajo racionalmente ou impulsivamente?
(5 perguntas bônus!)
- Eu durmo cedo ou tarde?
- Quais são minhas paixões? Eu estou vivendo-as?
- Que fracasso ainda me assombra? É hora de deixá-lo ir?
- Quais os valores que eu prezo? Estou aderindo a esses valores?
- Quais são meus pontos fortes? Fraquezas? (Anote)
Esperamos sinceramente que responder a estas perguntas revela um pouco mais sobre a pessoa especial que é você. Aprecie-se, ame-se, reconheça o que você gostaria de mudar, e encontrar a sua verdadeira identidade!
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Traduzido pela equipe de O Segredo – Fonte: Power of Positivity