No último sábado, 30 de dezembro, Ana Hickmann, com 42 anos, compartilhou no Instagram fotos de sua família reunida em um raro registro.
Nas imagens, a apresentadora apresentou os três irmãos, Luiz Carlos Hickmann, Fernanda Hickmann, Isabel Hickmann, e a mãe, Ruth Saath.
Minha família! Minha força! Amo vocês!!! escreveu.
Melhor não tem! foi a resposta de uma das irmãs, Isabel, nos comentários.
Os internautas não deixaram de observar a alteração no rosto de Ana:
A cara de felicidade sua e do Alezinho está diferente apontou.
Ana Hickmann relembra denúncia de violência doméstica
Ana Hickmann está conduzindo uma série de transmissões ao vivo como parte de um projeto de conscientização sobre violência doméstica. Durante a primeira live, ocorrida na última terça-feira (24), a apresentadora dialogou com a ativista Maria da Penha e revisitou o momento em que decidiu buscar ajuda.
Hickmann revisitou o episódio de agressão, sem mencionar o ex-marido, e declarou que sua vida ficou “de ponta cabeça” desde o ocorrido.
Passei por situações muito complicadas, muito delicadas, dentro da minha casa. Muitas delas que por anos e longos anos eu me mantive calada até o ponto em que eu precisei pedir ajuda, pedir socorro esclareceu.
A apresentadora compartilhou informações sobre o dia em que teve que registrar uma ocorrência de violência doméstica contra o ex-marido.
No dia que precisei do socorro disquei 190. Explica para todo mundo qual o meio de comunicação para ajuda e para denúncia contou sobre 11 de novembro, quando teria sido agredida pelo ex.
No primeiro momento, fiquei com medo e vergonha de pedir a medida protetiva, mas depois entendi que era necessário para a minha integridade física complementou Hickmann.
Após o incidente, a apresentadora obteve rapidamente uma medida protetiva contra o empresário com quem foi casada por 25 anos e solicitou o divórcio.
Justiça negou a solicitação de censura de Alexandre Correa contra Ana Hickmann
A Justiça de São Paulo rejeitou um pedido feito por Alexandre Correa, ex-marido de Ana Hickmann, para proibir a apresentadora de mencionar o processo de violência doméstica nas redes sociais.
O empresário solicitava que ela fosse passível de uma multa de R$ 100 mil caso falasse sobre a acusação de agressão contra ele.
À CNN, a defesa de Alexandre alegou que “a Justiça está corrompida” porque “Ana teve informação de uma decisão judicial antes mesmo dela existir no mundo jurídico”.
Por outro lado, a assessoria da comunicadora afirmou que a decisão foi divulgada pelo Ministério Público na manhã de terça-feira (23).
Correa chegou a requerer a prisão de Ana Hickmann em até 24 horas, alegando alienação parental após ela supostamente se recusar a entregar o filho do casal. Segundo informações da assessoria de Ana Hickmann, a decisão judicial referente à guarda da criança não foi violada, e ele passou parte das férias com o pai.
Novo projeto de Ana Hickmann
Na transmissão ao vivo, a apresentadora expressou gratidão pelas mensagens de carinho e solidariedade que recebeu nas redes sociais, enfatizando a relevância de trazer visibilidade ao tema.
Quero trazer uma série de mulheres que vão poder falar sobre lei. Como a gente pode se defender, como consegue se entender melhor dentro da sociedade e dentro da nossa casa, como a gente deve agir, quem a gente deve procurar.
Relembre denúncia de agressão
Em 11 de novembro do ano passado, Ana Hickmann denunciou o ex-marido Alexandre Correia por violência doméstica e lesão corporal.
Ao relatar os acontecimentos, ela mencionou que o empresário fechou a porta da cozinha com força em seu braço e afirmou estar sofrendo violência psicológica há algum tempo.
A discussão teve início após a apresentadora conversar com o filho, Alezinho, sobre os problemas financeiros que o casal enfrentava.
Se você presenciar um episódio de violência contra a mulher ou for vítima de um deles, denuncie o quanto antes através do número 180, que está disponível todos os dias, em qualquer horário, seja através de ligação ou dos aplicativos WhatsApp e Telegram.
O mesmo número também atende denúncias sobre pessoas idosas, pessoas com deficiência, pessoas em restrição de liberdade, comunidade LGBT e população em situação de rua. Além de denúncias de discriminação étnica ou racial e violência contra ciganos, quilombolas, indígenas e outras comunidades tradicionais.