Internado desde o início de novembro no Rio para tratar doença pulmonar obstrutiva crônica, Pedro Paulo Rangel, de 74 anos, deixou o CTI na última segunda-feira, dia 14, porém segue sem previsão de alta. Na expectativa pela melhora, famosos e amigos deixaram mensagens carinhosas para o ator.
“Oi, meu querido, uma pronta recuperação para você”, disse Ary Fontoura.
“Pepê, tão querido, muitas vibrações positivas para você. Melhoras”, escreveu Eduardo Moscovis.
“PP, meu amor, gostei tanto que você tenha gritado pra mim na rua. E que eu tenha virado, apesar de estar atrasada para o avião. Estava com a expressao alegre, leve. Espero que fique BEM. Enviando aque minhas melhores energias”, comentou Maitê Proença.
“Pepê, amado, se recupere bem e pronto, logo. Muito carinho e boas energias para ti”, disse Julia Lemmertz.
“Saúde para você, meu amigo”, escreveu Isabela Garcia.
“Vai para casa já, já”, comentou Marcelo Faria.
“Força, meu amado”, falou Marisa Orth.
Pedro Paulo Rangel foi diagnosticado há duas décadas com DPOC, doença pulmonar obstrutiva crônica. Recentemente, para tratar da saúde, o artista cancelou a temporada da peça “O ator e o lobo”, que estava em cartaz em Ipanema, na Zona Sul do Rio.
A doença nunca tinha o impedido de trabalhar, mas no início de novembro, o ator foi impossibilitado de fazer atividades físicas.
“Só parei durante a pandemia, como a maioria das pessoas. Estou bem, disposto. Nunca fiquei inválido, absolutamente. Podem me mandar convites, que eu aceito, conforme for avisa ele, só decidido a evitar as novelas: Já houve um tempo em que eu fazia teatro e novela ao mesmo tempo. Cheguei ao ponto de apresentar uma peça em Portugal e voltar correndo pra gravar cenas no Rio. Agora não quero mais. Prefiro obras menores, porque novela são dez meses de batalha. E eu não sou mais um menino, né?”, disse.
O ator contou que a DPOC veio à tona depois de anos do vício em cigarro:
“Parei de fumar em 1988, no século passado. Adotei uma vida saudável, aprendi a nadar, andava na praia… E em 2002 soube que estava doente. Eu não senti a doença, eu a descobri. É traiçoeira. Quando aparece, não tem mais chance. Mas eu consigo levar a vida muito bem, desde que esteja medicado. Faço fisioterapia, atividades físicas com um personal… Se tem algo de que eu me arrependa profundamente é de ter começado a fumar. Se vejo um fumante, digo: ‘Não faça isso, espelhe-se no meu caso”.