Participante da última edição do Big Brother dos Estados Unidos, a brasileira Indy Santos teve uma experiência pouco agradável durante as seis semanas que ficou no reality show.
A paulista explicou o que fez com que ela entrasse no programa, revelou as diferenças entre a edição dos EUA e o “BBB” e falou sobre choque cultural, assunto que foi abordado depois que a mexicana Dania Mendez entrou na casa mais vigiada do Brasil.
Sofri muito preconceito dentro e fora da casa. Entrei para quebrar esse estigma de que toda brasileira é piranha. Moro nos Estados Unidos há dez anos e todo americano que eu converso, a primeira coisa que perguntam é se eu sei dançar desabafou a influenciadora no programa “Achismos”.
Apesar de o reality brasileiro e o estadunidense carregarem o mesmo nome, a dinâmica das casas é bem diferente. Segundo Indy, a votação de lá não envolve o público e são os próprios integrantes do programa que decidem qual participante vai deixar a casa.
Por causa disso, a influenciadora contou que teve dificuldade para ganhar espaço no reality show, mas que conseguiu encontrar pessoas que se identificaram com a história dela aqui fora:
Eu queria mostrar que, embora você tenha vindo de outro país e não se sinta preparado, a televisão também é para a gente.
Durante o papo, Indy também contou que a edição não mostrou quem ela realmente é e desabafou sobre o preconceito que sofreu no reality:
Na casa foi pior, mas eu não tinha noção. Existia um grupo de jogadores que fizeram um grupo para jogarem contra as minorias da casa, que eram os pretos e os latinos da casa.
A influenciadora falou ainda que, por causa das diferenças culturais, muitos integrantes do programa duvidavam da sua capacidade intelectual e entendiam que ela estava dando em cima deles.
Como brasileira, eu abraço muito, eu converso muito e as pessoas achavam que eu queria ficar com elas. Também rolou o preconceito de acharem que eu era burra e não sabia do jogo desabafou.
Se você presenciar um episódio de violência contra a mulher ou for vítima de um deles, denuncie o quanto antes através do número 180, que está disponível todos os dias, em qualquer horário, seja através de ligação ou dos aplicativos WhatsApp e Telegram.
O mesmo número também atende denúncias sobre pessoas idosas, pessoas com deficiência, pessoas em restrição de liberdade, comunidade LGBT e população em situação de rua. Além de denúncias de discriminação étnica ou racial e violência contra ciganos, quilombolas, indígenas e outras comunidades tradicionais.