Os telespectadores que acompanharam o Criança Esperança na segunda-feira, 7, provavelmente aguardavam a presença do humorista Renato Aragão. Isso ocorre devido ao fato de que ele foi o criador do projeto junto aos Trapalhões e à UNESCO, um organismo vinculado à Organização das Nações Unidas.
Desde 1986, Renato Aragão ocupava o papel principal na apresentação do evento. Entretanto, essa dinâmica mudou em 2012, quando ele foi substituído nesse papel. A partir desse ponto, a Globo optou por adotar um sistema de rodízio de apresentadores, incluindo personalidades como Maju Coutinho, Lázaro Ramos, Dira Paes, Iza e Tadeu Schmidt.
Logo após sua saída da apresentação do programa, Renato Aragão continuou realizando aparições especiais até 2019, quando fez um discurso em apoio à educação dos jovens no Brasil.
“Há 34 anos, todos os anos, eu falo que um país sério só vai para frente com educação”, afirmou.
Nas quatro edições mais recentes, de 2020 a 2023, sua participação não ocorreu, devido ao término de seu contrato com a Globo. Quando saiu da emissora, ele reforçou o legado que construiu.
“Criei o Criança Esperança, que também foi uma maravilha. Depois a Turma do Didi (1998-2010). Fiz muita coisa, tive muita alegria na TV Globo, não tenho nada de ruim para falar. Estou muito feliz com ela. Nós chegamos a um acordo. Continuo trabalhando na Globo por projetos pontuais e faço projetos em outras plataformas. É a oportunidade de fazer também em outro lugar”, explicou ele em entrevista ao UOL.