O nascimento do bebê de Teca (Lívia Silva) na novela “Renascer” introduzirá uma discussão previamente abordada na primeira versão da trama: a intersexualidade. A criança, que será chamada Cacau, nasce com a condição e é imediatamente encaminhada a um especialista.
Zé Augusto (Renan Monteiro), médico por profissão, identifica a condição de intersexo da bebê e prontamente comunica a situação a Teca e Buba (Gabriela Medeiros). Ele sugere que elas consultem outro especialista, que propõe uma cirurgia de redesignação sexual para a criança. Esta recomendação deixa Teca alarmada e provoca a revolta de Buba, que é uma mulher transexual.
Não estamos aqui atrás do mais fácil, estamos atrás do melhor pra essa criança. E o melhor é preservarmos o direito dela exercer o gênero dela naturalmente e, caso uma intervenção se mostrar necessária e quando se mostrar necessária, vamos pensar sobre o assunto. Até lá, faremos tudo no tempo dela afirma Buba, que foi escolhida para ser madrinha de Cacau ao lado de Zé Augusto.
Mas afinal, o que é uma criança intersexo?
O termo intersexual refere-se a pessoas que nascem com características, como genitais e cromossomos, que não se encaixam exclusivamente nas definições de masculino ou feminino.
As condições intersexo podem ser identificadas logo ao nascimento ou podem se manifestar apenas durante a puberdade. Na trama de “Renascer”, Cacau será diagnosticada logo após o parto.
Esta história é uma novidade no remake e presta homenagem ao personagem Buba da versão original da novela, exibida em 1993. Na obra original de Benedito Ruy Barbosa, Buba era retratada como intersexo, usando o termo pejorativo da época, hermafrodita. No remake, Bruno Luperi escolheu retratar Buba como uma mulher transexual.
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