Mais uma vez, o povo brasileiro é submetido a uma crise financeira.
Como toda crise, exige táticas de guerra, ou seja, a consciência de que ela existe, mas é transitória, assim como um tornado: pode destruir, mas passa e o sol retorna. Contudo, no olho do furacão existe o silêncio, a quietude.
Estamos no olho do furacão da crise, por isso o povo está calado, mas como disse a canção: “Silêncio na cidade não se escuta.”
Nesse momento atual, aqui e agora, entendendo a definição da palavra Crise, que em chinês, nos apresenta duas maneiras de análise:
De um lado, crise é perigo. Devemos nos manter vigilantes, para não sermos paralisados pelo medo, cujos exemplos principais são:
1. Perda da esperança;
2. Depressão;
3. Desmotivação;
4. Fuga para os vícios e compulsões;
5. Doenças psicossomáticas.
Por outro lado, crise é oportunidade. Encontro de caminhos para superá-la, ou seja, encontrar as oportunidades práticas para a resiliência, um poder próprio do ser humano.
Difícil? Sim.
Impossível? Não.
Temos de aprender a administrar nossas vidas com Inteligência Emocional.
1. Redução de gastos eventuais, tais como: alimentação em restaurantes, passeios pagos, compras desnecessárias de vestimentas;
2. Uso sustentável das despesas fixas, preparo dos próprios alimentos, valorização dos passeios ao ar livre, das reuniões em casa, diversão em família;
3. Trabalho em equipe: convocar a família, inclusive as crianças, para o desafio de conter gastos em prol do equilíbrio financeiro familiar;
4. Mantenha a calma, o desespero deixa a mente confusa, turvando a visão.
Portanto, a solução para a crise é vencer o perigo e gerar oportunidades, para assumir o controle da própria vida e assim mudar a sequência da cadeia viciante da crise e CRIAR novas possibilidades de empregar as competências, a fim de encontrar meios de sobreviver com dignidade até o tornado passar.
Vamos lá, vencer o tornado e contemplar o novo!
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