Nossa vida é basicamente estruturada por um contínuo movimento entre ERROS e ACERTOS. É seguindo por entre essas possibilidades e principalmente estando atento ao aprendizado presente em cada uma delas é que a excelência da vida acontece.
Frente ao erro, evidentemente se temos consciência dele, podemos reagir de duas formas um tanto distintas: com arrependimento ou com culpa.
O arrependimento esta intimamente ligado ao nível de consciência quanto à própria responsabilidade no fato ocorrido, se baseia na condição humana de se estruturar entre os erros e os acertos contínuos a que estamos submetidos, afinal de contas é pela experimentação que aprendemos, que fazemos nossas escolhas e progredimos, pelo menos é isso que se espera . O arrependimento deixa aberta a possibilidade da reconciliação, do perdão, do começar de novo, do refazer e, por conseguinte, favorece o aprendizado e o crescimento.
A culpa, por outro lado, esta mais voltada para a punição, o remorso (aquele estado de remoer a culpa) e leva direto para a autopunição, inviabilizando qualquer possibilidade de recomeço.
A culpa impede o refazimento interno, o reencontro… é alimentada continuamente pelo orgulho e pelo desânimo, leva à estagnação.
Em qualquer das duas reações ao erro e consciente dele, temos ainda que buscar coragem e não é fácil a coragem consciente (agir com o coração), pois, nela não cabe o orgulho. Precisamos encarar a questão buscando o moral da história, o porquê e o quê que aquilo nos ensinou, o que devo manter comigo como conteúdo para novos embates.
É necessário motivação para agir e agir sempre com o sentimento verdadeiro de AMOR, por si mesmo e pelo outro que foi envolvido, de acolhimento com a própria insensatez, de disposição ao movimento de aprendizado e coerente com sua verdade mais interna. Manteremos assim o rumo no caminho da transformação da vida humana. Essa tarefa é de todos nós que de alguma forma já tomamos conhecimento dela.
“errar é humano, persistir no erro é teimosia ”
Dinair Adrião