Elimine todas as crenças de baixo valor que porventura você ainda mantém com você e sobre você.
Se você é uma pessoa que costuma, com frequência, achar que o outro vale mais do que você, eu acho que você está com um sério problema e precisa resolver isso com rapidez.
Se você não sabe para que está neste mundo, se não consegue identificar suas qualidades e valorar positivamente a sua existência, então, eu tenho certeza de que você está com um sério problema e precisa resolvê-lo com urgência.
Todos nós sabemos que somos resultado das convivências – familiares, sociais, escolares, entre outras – que mantivemos ao longo do tempo e que nos influenciaram sobremaneira, a ponto de causar impactos positivos e negativos na construção do nosso “eu”. Como consequência, aprendemos a nos preocupar com o pensamento dos outros acerca de nossos comportamentos e do nosso jeito de ser e estar no mundo.
É exatamente neste ponto que a maioria dos problemas que as pessoas acham que tem, toma forma e se origina.
A partir do momento em que você concede ao outro o poder de opinar sobre o seu modo de agir, concede-lhe também o direito de colocar um valor em suas atitudes, suas decisões e suas escolhas.
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A partir disso, você mesmo passa a valorar positivamente a opinião do outro a seu respeito, como se ele realmente tivesse o poder de lhe enxergar como você realmente é, em detrimento da sua própria autoavaliação.
E, na medida em que o tempo vai passando, você percebe que o desgaste emocional resultante da vivência de papéis sociais dissociados da sua essência, gera cada vez mais insatisfação, fazendo com que a negatividade assuma um lugar preponderante em sua vida.
Esta preocupação excessiva acerca do como as outras pessoas o veem é prejudicial para sua autoimagem e autoestima, gerando pensamentos e sentimentos de menos-valia que não contribuem em nada para o seu desenvolvimento e crescimento pessoal.
É muito importante colocar um ponto final nesta forma de pensar e de gerir a própria vida. E como fazer isso? Entendendo que aquilo que os outros pensam sobre você não é importante e não deve ser o centro das suas reflexões.
Aprendendo a eliminar aquela voz fantasmagórica do “outro”, sabendo que compete unicamente a você deixar que ela lhe atormente ou não, simplesmente decidindo não ouvi-la, ou não lhe dando atenção.
Elimine todas as crenças de baixo valor que porventura você ainda mantém com você e sobre você. Crenças tais como: eu não mereço, eu não sou capaz, eu não consigo, entre várias outras, apenas arrebentam a sua autoestima e não acrescentam absolutamente nada em sua vida.
Desenvolva um olhar diferenciado sobre você mesmo e amplie a confiança em suas potencialidades e capacidades, sem precisar jamais ter que se comparar a alguém e sem ter que embasar o seu próprio juízo de valor na opinião de outra pessoa.
Utilize como estratégia para conseguir isso, recordar-se apenas dos acontecimentos positivos em sua vida, eliminando todo e qualquer resquício do que lhe parece ter sido um insucesso. Empenhe-se a desenvolver convicções fortes, corajosas, verdadeiras e reais acerca de si mesmo, aumentando assim as suas chances de ser bem sucedido.
Quanto você vale? É só você que pode responder a esta pergunta. Na minha opinião, o seu valor não é passível de mensuração, uma vez que você é repleto de… possibilidades ilimitadas. Deste modo, como medir? Qual referência utilizar? Difícil, não é? Eu diria impossível!
Da mesma forma que ouvimos a frase “você está no lugar no qual se coloca”, eu faço aqui uma rápida analogia, dizendo que você vale exatamente o valor que se dá.
E, atenção: antes de determinar a sua relevância, vasculhe profundamente a sua essência e reconecte-se com o que você tem de melhor. Somente depois disso é que você poderá começar a pensar em atribuir-se um valor.
Mas, lembre-se de uma palavra que está no título deste artigo: INESTIMÁVEL. Inestimável é algo de valor incalculável!
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