O animalzinho se aproveitou de um momento de distração dos pedreiros e escapou pelo portão, deixando Sol em completo desespero.
A separação de um animal de estimação e seu cuidador é uma das maiores dores que uma pessoa pode experimentar, principalmente porque fica sempre no ar a sensação de que isso poderia ter sido evitado.
Somos nós quem devemos nos responsabilizar por nossos animais, eles precisam de atenção, cuidado, afeto, carinho e principalmente de alguém que possa compreender todas as suas demandas a fundo, e não apenas as necessidades básicas.
Quem nunca entrou em desespero assim que viu seu cãozinho fugir por uma pequena fresta do portão? Em questão de segundos, as coisas podem mudar completamente, e o xodó da família simplesmente desaparece ao dobrar algumas esquinas.
A jovem Sol Salum compartilhou em suas redes sociais seu desespero por perder seu companheiro de longa data. Foram 100 dias, mais de três meses, sem seu fiel companheiro.
Sol contou que aqueles foram os “piores dias de sua vida”, e tudo aconteceu quando alguns pedreiros estavam consertando seu portão e o deixaram aberto por um período de tempo. Congo, o cãozinho, aproveitou-se de um momento de distração dos funcionários e acabou escapando, sem dar chance para que ninguém o alcançasse.
Sol passou todo esse período em uma busca incansável por Congo, perguntando aos vizinhos, procurando nas redondezas, até sua família se engajou no trabalho. Mesmo assim, o tempo que passaram sem nenhuma notícia foi grande e, em muitos momentos, a jovem achava que nunca mais veria seu companheiro novamente.
A cuidadora recebia dicas e telefonemas de anônimos e conhecidos, informando que um cão parecido havia passado por esse ou aquele lugar, mas ela nunca o encontrava. Até que no dia 20 de janeiro, Sol foi chamada porque havia um cachorro com as mesmas características de Congo, a 10 quilômetros de distância de sua casa.
Assim que viu o animal, ainda distante dele, gritou seu nome. Congo correu a todo vapor e mostrou-se muito feliz com aquele reencontro, como se estivesse aguardando por aquele momento ansiosamente.
A dona escreveu em suas redes sociais que aqueles mais de três meses foram os piores de sua vida, e que chegou a buscar em quase toda a sua cidade, Bahía Blanca, na Argentina, por informações que a pudessem levar ao pet. O reencontro foi emocionante e Sol não conseguiu conter a emoção de poder abraçar o Congo mais uma vez.
É sempre importante lembrar que nossos animais precisam de cuidado e atenção constantes, e em algumas ocasiões, essas diretrizes precisam ser reforçadas. A casa dela estava passando por reparos justamente no portão de entrada, por isso, manter o cão longe é uma alternativa melhor.