O acesso à internet se tornou uma parte integrante da vida cotidiana, e cada vez mais cedo as crianças estão entrando em contato com a tecnologia.
Com smartphones e tablets facilmente disponíveis, é comum vermos crianças utilizando esses dispositivos para se entreter, aprender e se conectar com outras pessoas. No entanto, é importante ressaltar os perigos que acompanham o uso desacompanhado da internet pelas crianças.
Um dos principais riscos é o acesso a conteúdos inadequados para a idade. A internet abriga uma infinidade de informações e nem todas são adequadas para os olhos inocentes das crianças. Elas podem se deparar com imagens violentas, conteúdos sexualmente explícitos, bullying online e até mesmo serem alvos de predadores virtuais.
A exposição a esses conteúdos pode ter um impacto negativo na saúde mental, emocional e no desenvolvimento saudável das crianças.
Outra preocupação é o vício em dispositivos eletrônicos. O uso excessivo de smartphones e tablets pode levar as crianças a negligenciarem outras atividades importantes, como interações sociais presenciais, brincadeiras ao ar livre, prática de exercícios físicos e até mesmo comprometer seu desempenho escolar.
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É fundamental estabelecer limites de tempo e incentivar um equilíbrio saudável entre o mundo virtual e o mundo real.
Para proteger as crianças dos perigos da internet, os pais e responsáveis desempenham um papel fundamental. É importante estabelecer conversas abertas sobre o uso seguro e responsável da internet, orientar sobre os perigos e ensinar a identificar conteúdos inadequados.
Além disso, é recomendável utilizar ferramentas de controle parental para filtrar e monitorar o acesso online das crianças.
As escolas também têm um papel importante na educação digital, incluindo a conscientização sobre os riscos da internet em seu currículo e promovendo atividades que ensinem as crianças a usar a tecnologia de forma segura.
Nos últimos anos, as redes sociais têm sido palco de diversos desafios virais que capturam a atenção e a imaginação dos usuários. No entanto, nem todos esses desafios são inofensivos ou divertidos. I
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Infelizmente, algumas pessoas têm se envolvido em desafios perigosos e arriscados no TikTok, colocando em risco suas vidas e sua saúde.
É fundamental conscientizar sobre os perigos envolvidos e destacar que esses desafios não devem ser realizados por ninguém. Abaixo, estão quatro exemplos preocupantes desses desafios:
Desafio do apagão
O desafio da asfixia é extremamente perigoso e envolve pessoas tentando restringir a própria respiração ou a de outras pessoas, muitas vezes usando um cinto, corda ou outro objeto. O objetivo é experimentar uma sensação de euforia causada pela falta de oxigênio.
No entanto, essa prática pode levar a danos cerebrais, desmaios, convulsões e até mesmo à morte por falta de oxigenação adequada.
Uma menina de 12 anos perdeu a vida ao tentar reproduzir a trend, sufocando-se durante o desafio. Essa brincadeira consiste em os participantes se sufoquarem por alguns segundos na tentativa de atingir um suposto estado de euforia, compartilhando o resultado com outros usuários, principalmente no TikTok.
Embora tenha ressurgido em 2021, a ideia do “desafio do apagão” circula nas redes sociais desde 2008. Naquele ano, apenas nos Estados Unidos, 82 jovens perderam a vida ao tentar realizar o desafio, de acordo com dados do Centro de Controle e Prevenção de Doenças. Esses registros antigos do jogo serviram como argumento pelo TikTok, que alega não ter responsabilidade pelo viral.
No entanto, famílias de jovens norte-americanos que faleceram ao participar do desafio estão processando a plataforma de vídeos. De acordo com um Centro Jurídico de Vítimas Virtuais sediado nos EUA, essa ação é justificável. Os advogados afirmaram ao Los Angeles Times que o TikTok tinha conhecimento da viralização do jogo e que os responsáveis pela plataforma “deveriam ter agido rapidamente para acabar com a disseminação do desafio, pois isso resultaria em mais ferimentos e mortes, especialmente entre crianças”.
Em resposta aos resultados trágicos dessa trend, o TikTok tomou uma medida reativa e bloqueou a hashtag BlackoutChallenge em sua ferramenta de busca. No entanto, ações mais proativas e efetivas são necessárias para garantir a segurança dos usuários, especialmente dos mais jovens, que podem ser influenciados por desafios perigosos.
É importante ressaltar que brincadeiras como o “desafio do apagão” representam um sério risco para a saúde e a vida das pessoas envolvidas. Os pais e responsáveis devem estar atentos às atividades online de seus filhos e promover uma conversa aberta sobre os perigos e as consequências desses desafios.
Além disso, as plataformas de redes sociais têm a responsabilidade de implementar medidas eficazes para detectar e remover conteúdos perigosos, garantindo um ambiente seguro para seus usuários. Confira os desafios mais perigosos do TikTok:
Desafio do aerosol
Esse incidente triste e devastador serve como um lembrete poderoso dos perigos associados aos desafios perigosos nas redes sociais.
O caso de Esra Hayne destaca os riscos específicos do desafio envolvendo a inalação de gás de aerossol de desodorante, conhecido como chroming ou huffing. Essa prática perigosa envolve a inalação de substâncias químicas voláteis, com o objetivo de buscar uma sensação de euforia ou alteração do estado de consciência. No entanto, essas substâncias são altamente tóxicas e podem ter efeitos devastadores no corpo humano.
Ao inalar gases de aerossol, como os encontrados em desodorantes ou latas de tinta, os produtos químicos entram rapidamente na corrente sanguínea e são transportados para o cérebro e outros órgãos. Isso pode resultar em uma série de efeitos adversos, como danos neurológicos, problemas respiratórios, parada cardíaca, convulsões e até mesmo a morte, como infelizmente ocorreu no caso de Esra Hayne.
A história dessa jovem australiana serve como um alerta urgente sobre a importância de conscientizar os jovens sobre os perigos dos desafios perigosos nas redes sociais. É fundamental que os pais, educadores e a própria comunidade se unam para educar os jovens sobre os riscos envolvidos e promover uma cultura de responsabilidade e segurança online.
Além disso, é crucial que as plataformas de mídia social tenham um papel ativo na prevenção desses desafios perigosos, monitorando e removendo conteúdos que promovam comportamentos de risco. A segurança dos usuários deve ser uma prioridade, e é responsabilidade das plataformas garantir que seu ambiente seja o mais seguro possível.
É importante refletir sobre as consequências trágicas que podem resultar de desafios perigosos e reafirmar a importância de colocar a saúde e a segurança em primeiro lugar. Cada um de nós tem a responsabilidade de proteger a nós mesmos e aos outros, tomando decisões informadas e evitando participar de desafios perigosos que possam colocar em risco nossa vida e bem-estar.
Desafio Benadryl
Um desafio perigoso que tem ganhado destaque nas redes sociais é o desafio Benadryl. Jovens estão ingerindo altas quantidades desse medicamento antialérgico na tentativa de induzir alucinações.
No entanto, especialistas alertam que a dose necessária para causar alucinações está muito próxima da dose letal. O consumo excessivo de Benadryl pode levar a problemas cardíacos, convulsões e até mesmo à morte.
É fundamental conscientizar os jovens sobre os perigos de utilizar medicamentos de forma inadequada e reforçar a importância de buscar orientação médica antes de qualquer tipo de automedicação.
O Desafio Benadryl, que envolve a ingestão excessiva do medicamento antialérgico, pode ter consequências fatais, como no caso de Jacob. O adolescente tomou mais de 14 comprimidos do medicamento como parte do desafio, na esperança de registrar a reação de seu corpo. No entanto, isso resultou em uma overdose, levando a convulsões e contrações musculares.
Apesar de ter sido levado ao hospital e ter recebido cuidados médicos intensivos, Jacob foi declarado com morte cerebral após seis dias de internação. Sua família tomou a difícil decisão de desligar os aparelhos que o mantinham vivo. A tristeza e a dor enfrentadas pela família são inimagináveis.
O pai de Jacob, Justin Stevens, compartilhou a história nas redes sociais, alertando sobre os perigos do desafio Benadryl. Ele pediu aos pais e aos entes queridos que compartilhassem a foto do filho no hospital como forma de conscientização, na esperança de evitar que outros jovens cometam o mesmo erro trágico.
Após a morte de Jacob, seu pai descreveu como as tentativas de mantê-lo vivo foram extremamente difíceis para o corpo do adolescente. A perda irreparável desse jovem é um lembrete contundente dos riscos graves associados aos desafios perigosos nas redes sociais.
É fundamental que os pais, educadores e a própria comunidade estejam vigilantes em relação às tendências perigosas nas redes sociais e trabalhem juntos para educar os jovens sobre os riscos envolvidos. É necessário um esforço conjunto para promover uma cultura de responsabilidade e segurança online.
Que a trágica história de Jacob Stevens sirva como um alerta para que todos sejam cautelosos e evitem participar de desafios perigosos que possam colocar em risco suas vidas e saúde. A conscientização e a educação são cruciais para prevenir mais tragédias como essa.
É importante ressaltar que o Desafio Benadryl não é um jogo inofensivo, mas sim uma prática perigosa que pode ter consequências graves, incluindo a morte. Os medicamentos têm dosagens específicas e devem ser utilizados apenas conforme prescrito por profissionais de saúde.
Desafio da rasteira ou quebra crânio
Outro desafio perigoso que circulou nas redes sociais é o desafio da rasteira ou quebra crânio. Esse desafio envolve três pessoas que saltam no ar, mas a pessoa do meio é surpreendida com uma rasteira, fazendo com que ela caia violentamente no chão.
Médicos alertam que essa “brincadeira” pode causar luxações e até mesmo traumatismo craniano, dependendo da forma como a pessoa cai e a região em que a cabeça atinge o solo. É crucial educar os jovens sobre os perigos físicos e as consequências graves que podem resultar de tais ações.
Os vídeos que circulam nas redes sociais mostram jovens sendo derrubados durante essa suposta “brincadeira”, porém, o que muitos não sabem é que ela pode resultar em danos graves, como traumatismo craniano, paralisia e até mesmo a morte.
Na dinâmica da brincadeira, três pessoas ficam lado a lado e a pessoa do meio é induzida a pular. No momento do salto, os dois colegas nas extremidades derrubam a pessoa do meio, fazendo com que ela caia de costas no chão, sofrendo um forte impacto na cabeça e coluna. O objetivo é provocar surpresa e risadas com a queda.
Infelizmente, essa “brincadeira” já teve vítimas fatais. Em novembro de 2018, uma adolescente de 16 anos foi a primeira vítima fatal do “desafio da rasteira” na cidade de Mossoró, no Rio Grande do Norte. Ela sofreu traumatismo craniano e não resistiu aos ferimentos, deixando claro o perigo real por trás dessa atividade aparentemente inofensiva.
É essencial conscientizar os jovens sobre os riscos envolvidos nesse tipo de desafio e promover uma cultura de segurança online. Os pais e responsáveis devem estar atentos ao conteúdo que seus filhos consomem nas redes sociais e orientá-los sobre os perigos de participar de brincadeiras perigosas que podem causar danos irreparáveis à saúde.
Além disso, é fundamental que as escolas abordem o tema em suas atividades educativas, destacando os riscos e as consequências desse tipo de brincadeira irresponsável. As plataformas de mídia social também têm a responsabilidade de monitorar e remover conteúdos que promovam desafios perigosos, garantindo a segurança dos usuários.
Todos nós, como sociedade, devemos trabalhar juntos para combater esse tipo de comportamento e proteger a vida e o bem-estar dos jovens. A conscientização, a educação e o diálogo aberto são essenciais para prevenir tragédias e promover um ambiente seguro tanto nas redes sociais quanto fora delas.
Desafio da tocha improvisada
O tiktoker americano Mason Dark, de 16 anos, enfrentou sérias consequências ao participar de um desafio perigoso na plataforma TikTok. Durante uma brincadeira com amigos, eles decidiram criar uma tocha improvisada usando uma lata de tinta em spray e um isqueiro.
No entanto, o que era para ser uma experiência divertida rapidamente se transformou em um terrível acidente. A mistura inflamável da tinta em spray com o fogo resultou em uma explosão, cobrindo o corpo de Mason com chamas. O incidente ocorreu na Carolina do Norte, nos Estados Unidos.
Assustado com a situação, Mason correu e tentou apagar o fogo, enquanto seus amigos testemunhavam o ocorrido. Sua mãe, Holli Dark, relatou ao NY Post que todos ouviram um estrondo alto antes do momento de desespero.
Para tentar conter as chamas, Mason pulou em um rio próximo, mas a água entrou em contato com sua pele carbonizada, piorando ainda mais sua condição. Como resultado, ele sofreu queimaduras de terceiro grau em formato de T nas costas ao arrancar a camisa em chamas. Além disso, há preocupações com possíveis infecções devido à exposição à água do rio.
O estado de saúde de Mason é grave, e ele está atualmente internado recebendo tratamento médico. Para auxiliar nos custos do tratamento, sua família lançou uma campanha de arrecadação de fundos online, com o objetivo de angariar US$ 25.000, aproximadamente R$ 125.000.
Esse triste incidente serve como um lembrete chocante dos perigos envolvidos na busca por desafios virais irresponsáveis. É crucial que os jovens e suas famílias estejam cientes dos riscos associados a essas brincadeiras e priorizem a segurança em todas as atividades online e offline. É responsabilidade de todos promover a conscientização sobre os perigos potenciais e incentivar a adoção de comportamentos seguros, a fim de evitar acidentes e lesões graves.
É crucial entender que nenhum desafio que coloque em risco a vida, a saúde ou a segurança das pessoas deve ser realizado. A busca por curtidas, seguidores ou popularidade nas redes sociais não deve jamais ser mais importante do que a segurança pessoal e o bem-estar. Os desafios perigosos mencionados acima têm potencial para causar danos irreversíveis e até mesmo resultar em fatalidades.
A conscientização e a educação são fundamentais para prevenir a participação em desafios perigosos.
É importante que os pais e os educadores orientem os jovens sobre os riscos envolvidos e incentivem uma cultura de responsabilidade e segurança online. Além disso, as plataformas de mídia social também têm a responsabilidade de monitorar e remover conteúdos perigosos que promovam esses desafios.
Em resumo, os desafios perigosos do TikTok mencionados acima – desafio da asfixia, desafio do fogo, desafio do carro em movimento e desafio da ingestão de substâncias nocivas – são extremamente arriscados e não devem ser realizados por ninguém. É crucial priorizar a segurança e o bem-estar físico e mental em todas as interações online, lembrando que a vida não deve ser colocada em risco em busca de popularidade nas redes sociais.