Desiste! Desiste, moça, porque o amor não é trouxa, o amor não é bobo, o amor não é brincadeira de esconde-esconde de criança, o amor não é coisa que se perde e se encontra no mesmo lugar; o amor também cansa, o amor não é jogo pra um jogador só.
Desiste se ele atribui à você a obrigação de suprir todas as necessidades para um relacionamento saudável, desiste se ele acha que só você precisa pensar antes de falar, se só você precisa ceder ou fazer concessões, se é você a culpada por deixar a toalha molhada em cima da cama.
Desiste, mas desiste mesmo, porque desistir de algo por saber que você merece algo melhor não é ser fraca, é ser corajosa! É ir atrás de uma nova perspectiva, é buscar engrandecimento interno, é se fazer mais forte do que antes.
Desiste em ser par aonde o outro é sozinho; desiste de somar aonde o outro some; desiste de amar se tu tens que amar por dois.
Depois de tanta ausência aprenda a não sentir a falta; depois de tanta rejeição, aprenda a viver sem.
Desiste de querer tão pouco, porque mesmo parecendo impossível não querer estar com ele, entenda que você merece muito mais!
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Queira bem, mas bem longe.
E depois, agradeça, agradeça à ele por mostrar como não se deve agir, mostre que você com certeza aprendeu:
Aprendeu a não merecê-lo, aprendeu a querer mais, a querer sorte no jogo do amor.
Você pode (e deve) lutar por um amor, mas por um amor que te faça bem, moça.