Quando temos uma crença definitiva sobre algo e descobrimos que afinal há outras crenças válidas, aprendemos que todas podem coexistir.
Se alguém tem uma opinião diferente da nossa, não está certa nem errada – simplesmente tem um pensamento diferente! É a variedade que faz a riqueza deste planeta. “Que seria do verde se todos gostassem do amarelo?”
Discutir significa expressar, argumentar, expor. Não deveria significar “a minha opinião é mais certa que a tua”.
Mas é isso que acontece muitas vezes. Incitados pelo vício humano de querer estar certo, confundimos falar mais ou num volume mais elevado com ser melhor, mais digno, mais correto.
Que se dane estar correto – eu só quero ser feliz. Até porque cada um tem a sua ideia do que é estar correto.
Aliás, é a Felicidade que todos queremos e procuramos. Ser feliz parece uma busca incessante, que provavelmente levará a vida inteira se não olharmos para dentro e procurarmos a resposta no outro, numa substância, num mantra. A Felicidade é a energia que somos, quando deixamos tudo de lado para escutar a voz que nada diz. O silêncio, o invisível, o pessoal e intransmissível.
A nossa ideia de Felicidade não é encontrada nesses momentos de carência, de necessidade de justificação.
Porque tentarmos provar um ponto temos sempre como objetivo agradar o outro, ou afirmarmo-nos como melhores que ele. E esses princípios vão totalmente contra a nossa essência de Felicidade.
É maravilhoso conversar, dialogar. É construtivo, gratificante, harmonioso. Mas se não estivermos cientes que a Felicidade vem de nos sentirmos bem e não de estarmos certos aos olhos dos outros, estamos a falar para a parede, porque opiniões não mudam, apenas exemplos.