Pedro Victor, também conhecido como Pedro Crochê, é um artesão Paraense, que aprendeu a fazer crochê aos 10 anos de idade com uma tia. Hoje, aos 19, ele conta o quanto foi desencorajado, por se tratar de uma atividade realizada em sua maioria por mulheres.
Infelizmente, mesmo no mundo desenvolvido em que vivemos, ainda existem muitos pontos de vista carregados de preconceito, especialmente ligados aos papéis dos homens e mulheres na sociedade. Algumas pessoas acreditam que essa igualdade de papéis tem que ser limitada e que não é certo que ambos sejam livres para escolherem o que querem fazer.
Esse tipo de pensamento propaga ainda mais intolerância e faz com que pessoas que escolhem fazer o que realmente gostam, mesmo que não seja apropriado à sua condição, sofram com comentários maliciosos, que possuem a única intenção de ferir e desmotivar.
Um jovem brasileiro é vítima de um grande preconceito por conta de uma coisa muito simples: ele adora fazer crochê.
Pedro Victor, também conhecido como Pedro Crochê, é um artesão Paraense, que aprendeu a fazer crochê aos 10 anos de idade com uma tia. Hoje, aos 19, ele conta o quanto foi desencorajado, por se tratar de uma atividade realizada em sua maioria por mulheres.
O próprio pai não queria que Pedro continuasse com a costura porque era coisa “de menina”, e até mesmo jogava seus materiais de costura fora. Outros familiares também eram contra o desejo do menino, que teve que lutar muito para não desistir de seu sonho.
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Há um tempo, Pedro publicou um vídeo em seu Facebook, dedicado a todas as pessoas que consideram o crochê uma atividade feminina e o criticam por gostar do artesanato.
“Eu fico me perguntando: ‘Por que eu não posso fazer crochê?”, diz Pedro. “Desde quando uma agulha vai me influenciar?”, questiona.
Ele ainda acrescenta que as críticas negativas não o impedem de continuar fazendo crochê, porque é o que realmente gosta de fazer.
“Vou continuar fazendo, gostando, ou não, vou continuar fazendo. Eu gosto de fazer. Eu pretendo ter um futuro no crochê. Vou lutar para conseguir”.
Já são mais de 50 mil reações e muitos comentário positivos, incentivando Pedro a seguir em frente com sua paixão. Um dos comentários diz o seguinte:
“Meus parabéns amigo, continue com o seu trabalho, eu acho muito. Parabéns nota dez, como mulher não sem nem pegar uma agulha de crochê”.
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O outro diz o seguinte:
“Pedro, você é maaaaaara, faça o que você gosta, o que você sente aptidão, o que o fizer feliz, não deixe que pessoas que pensam pequeno diminuam seus sonhos. Pense grande, queira mais e corra atrás daquilo que te trouxer realizações pessoais”.
Um outro vídeo, publicado no canal de Pedro no YouTube, Pedro responde a algumas perguntas de internautas sobre o seu trabalho e dá mais outra grande lição sobre o preconceito.