Alguns chamam de segredo, outros de esqueleto no armário, não importa: todos nós temos ou teremos algo que não gostaríamos que viesse à tona. Que alguém ficasse sabendo…
Aí é que mora o perigo, o segredo nunca é só nosso, normalmente envolve outra ou mais pessoas. Começa então o risco. Ele não está seguro, nunca estará.
Conte um segredo para alguém e ele não será mais segredo.
Pensa numa moeda de troca muito valiosa. É algo que “teoricamente” ninguém sabe, portanto o segredo certo na boca errada pode fazer um estrago imenso.
Por isso sempre digo, pior do que ter um segredo é guardar o segredo de alguém. Já tive vontade de tapar os ouvido pra não ouvir um segredo, de fazer a pessoa engolir palavra por palavra do que me contou… Mas não dá. Ouviu segredo, virou segredo. Você passa a ser cúmplice e pronto!
Fico arrepiada quando alguém me diz: Posso te contar um segredo? É um misto de curiosidade absoluta com um medo que percorre toda a espinha. Muitas vezes ameaço quem pensa em dividir comigo o peso de um segredo, digo assim: “Se você disser para alguém, que eu sabia disso, direi que está delirando. Vou jurar pelos meus três filhos, mortinhos, atrás da porta”.
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É que as palavras ditas, não voltam à boca e quando a gente percebe, o tal segredo já escapou. O efeito culpa aparece imediatamente e com ele outro efeito: o multiplicador de segredos. Logo, a desgraça está feita, lembre-se: Quem conta um conto aumenta um ponto.
Por outro lado a vida sem segredos não teria a mesma emoção. Sendo assim vou pedir a Deus que os meus amigos e eu tenhamos segredos leves, segredinhos, segredos de amor, e que eles fiquem muito bem protegidos na medida do possível. Se é que isso é possível!