Entrar para o seleto grupo dos 1% mais ricos dos Estados Unidos está se tornando uma tarefa ainda mais árdua. Agora, é exigido um mínimo de US$ 5,8 milhões para fazer parte do escalão mais abastado da maior economia do mundo, um aumento de quase 15% em comparação com o ano anterior, de acordo com uma pesquisa da Knight Frank.
Mônaco continua liderando o ranking com o limite mais elevado do mundo, estabelecido em US$ 12,8 milhões, refletindo um aumento de 3,2% em relação ao ano anterior. Enquanto isso, em Luxemburgo e na Suíça, são necessários mais de US$ 8 milhões para ingressar nesse segmento extremamente privilegiado da sociedade.
De acordo com informações da Bloomberg, esses novos dados destacam como a recuperação dos mercados nos EUA e em outras nações ocidentais está ampliando a disparidade entre os países ricos e os mais pobres.
O PIB per capita de Mônaco, em torno de US$ 240.000, é mais de 900 vezes maior do que o do Burundi, na África Oriental, de acordo com dados do Banco Mundial.
A invasão da Ucrânia pela Rússia em 2022 prejudicou uma economia global que estava se recuperando da pandemia, resultando em um aumento nos preços da energia e dos alimentos.
Embora isso tenha afetado todo o mundo, as nações mais pobres, que dependem de importações desses produtos, foram particularmente atingidas devido ao aumento nos custos de empréstimos.
No entanto, nem todos sofreram as consequências. As 500 pessoas mais ricas do mundo viram suas fortunas aumentarem em US$ 1,5 trilhão no ano passado, com o CEO da Tesla, Elon Musk, liderando o ranking dos que mais ganharam, de acordo com o Bloomberg Billionaires Index. O empresário acrescentou US$ 95,4 bilhões à sua riqueza.