Depois de muitos anos após a prisão, Diego se reconstrói e irá estrear como ator em duas séries da Globo Play!
O ano era 2010, quando a polícia e os militares invadiram juntos o Complexo do Alemão, localizado na zona norte do Rio de Janeiro. Mais tarde, o destaque nos jornais e páginas de notícias foi Diego Raymond, no tráfico conhecido como Mister M, ter se entregado à polícia. Atualmente, há 11 anos daquele momento em que sua vida estagnou na prisão, Diego começa um novo ciclo como ator.
Aos 26 anos, Diego Raymond irá estrear como ator na Globo. Ele gravou “O Jogo Que Mudou a História”, um drama que mostra o tráfico do Rio de Janeiro, além de também integrar o elenco da terceira temporada de “A Divisão”, com um papel de destaque. Ambas as séries são originais do Globo Play e iniciam uma nova fase da vida de Diego.
Segundo uma entrevista à coluna Patricia Kogut, do O Globo, o jovem ator disse que se tornar ator é um sonho e uma experiência linda também. No começo, Diego tinha relutado em aceitar os papéis, por vergonha e timidez, mas acabou aceitando. Para ele, atuar está sendo ótimo e as pessoas têm o elogiado bastante.
![Reconstrução: Após saída da prisão, Diego Raymond começa novo ciclo como ator!](https://osegredo.com.br/wp-content/uploads/2022/07/diego.jpg)
Diego acreditava que, antes da prisão em 2010, ele estava entre a vida e a morte. Apesar de tudo o que passou naquela época, a família o apoiou em se entregar para a polícia, onde ele ficou preso por nove meses, saindo apenas em 2011.
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Mesmo depois de anos após sua prisão, até hoje Diego tenta se reconstruir como pessoa. Em entrevista, ele diz que sair do crime não é algo fácil, mas sempre existe um caminho e é isso que ele quer mostrar para as pessoas. Com ajuda das redes sociais, ele costuma publicar suas vitórias, justamente para que as pessoas que ainda estão no crime entendam que sempre há uma luz no fim do túnel. Além disso, Diego Raymond também afirma seu desejo de ser a prova viva de que bandido bom não é bandido morto e que as pessoas só precisam de oportunidades.
Convite especial
O convite para Diego atuar nas séries do Globo Play foi feito por José Junior, autor e idealizador das produções. À coluna Patricia Kogut, o jovem disse que quando se entregou para a polícia, o diretor foi até a delegacia e perguntou se ele estaria disposto a recomeçar a vida, pois, se estivesse, ele já teria um emprego com carteira assinada ao sair do cárcere privado.
![Reconstrução: Após saída da prisão, Diego Raymond começa novo ciclo como ator!](https://osegredo.com.br/wp-content/uploads/2022/07/Imagem-1-Reconstrucao-Apos-saida-da-prisao-Diego-Raymond-comeca-novo-ciclo-como-ator.jpg)
Assim, José Junior foi a peça fundamental para que Diego fosse ressocializado após a prisão, o que é sempre algo complicado. Quando foi liberado, ele foi trabalhar no Grupo Cultural AfroReggae, que tem a missão de reduzir as desigualdades sociais e combater o preconceito em suas diversas formas, utilizando a arte e a cultura como ferramentas de transformação social. No AfroReggae, Diego Raymond fez vários cursos, virou cinegrafista e assim, já entendi sobre os bastidores do audiovisual.
Com suas experiências profissionais, Diego quer seguir carreira como ator e também trabalhar com direção, por trás das câmeras. Além disso, suas prioridades também são o futuro de seus filhos: duas meninas, de 12 e 13 anos, e um menino de apenas 4 anos. Para Diego, que viu a vida de diversos ângulos, ele aprendeu com seus erros e afirma querer dar uma boa educação para os filhos, para que eles cheguem perto do crime.
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![Reconstrução: Após saída da prisão, Diego Raymond começa novo ciclo como ator!](https://osegredo.com.br/wp-content/uploads/2022/07/Imagem-2-Reconstrucao-Apos-saida-da-prisao-Diego-Raymond-comeca-novo-ciclo-como-ator.jpg)
Assim, mesmo tendo passado pelo tráfico de drogas no Rio de Janeiro, Diego mudou sua vida, principalmente com o apoio de sua família e de diretores como José Junior, que deram uma segunda chance para o rapaz reconstruir-se do zero e não ser apenas mais uma vida perdida no mundo do crime.