Ela é literalmente uma doce confusão, ainda não aprendeu a lidar com o que comumente chamam de amor, não é que ela tenha medo de paixões, ela só não quer lidar com escravos do seu amor. Ela pode sim se apaixonar, mas não sai por aí cantando aos quatro ventos ou dizendo que é pra sempre, ela gosta de aproveitar o agora.
Ela ama devagar.
É completamente racional, na vida e no amor, definitivamente não é do tipo que acha que ciume é algo bonitinho, odeia mentiras e pessoas que se intrometam na sua vida. Ela é calculista, faz pose de durona e é completamente organizada, seus livros são separados por tamanho, genero e autor.
Ela não é muito sentimental e não vai admitir que gosta de alguém até que não seja mais possível esconder; não é nada meiga, mas não perde a feminilidade; não é do tipo que demonstra, mas não nega carinho,
Não é do tipo que demonstra falando seu amor, ela tem aquela inquietação bonita no peito que faz ser amor sem precisar dizer.
Consegue rir da leveza das coisas comuns, e sabe que a vida é uma só, então ela é intensa em tudo, sem hesitação. Odeia sentir-se presa, seja à alguém ou à algum lugar, ama viajar e precisa disso para manter sua sanidade, precisa conhecer gente nova, conhecer novos ares -e bares.
Cheia de mistérios ela nunca entregará os pontos facilmente, gosta do risco de poder perder, mas sempre quer ganhar -eu disse SEMPRE.
Tem um olhar que te convida a fazer coisas sem dizer uma palavra, é inútil tentar resistir.
Seu beijo dá sentido a frase clichê de ficar sem ar, ela te beija antes de você perceber o que está acontecendo, beija com vontade, beija com o corpo todo.
Acha que é impossível viver atormentada por um “e se?”, então vive intensamente.
Ao mesmo tempo que é ambiciosa e que planeja o futuro, quer aproveitar o futuro e não ficar questionando o que vai ser daqui pra frente.