No cenário do Carnaval, frequentemente ocorrem situações de climão entre as musas das escolas de samba. E isso foi evidente durante o ensaio da Grande Rio no último sábado (30/9), quando Paolla Oliveira e Deolane Bezerra se envolveram em um momento de desconforto.
De acordo com o colunista Daniel Nascimento, do Terra, a atriz fez questão de evitar a ex-participante de A Fazenda a todo custo, o que levou a especulações de que a advogada estava roubando os holofotes da Rainha de Bateria da escola de samba.
Entretanto, o jornalista esclareceu que a situação não ocorreu exatamente dessa forma. Fontes informaram ao colunista que a decisão de Paolla Oliveira de evitar posar ao lado de Deolane se deve ao desejo de não associar seu nome às diversas polêmicas nas quais a advogada esteve envolvida.
Segundo informações de Daniel Nascimento, apesar de a razão ser outra, os presentes no evento notaram que a atenção estava mais voltada para Deolane, o que teria causado desconforto em Paolla Oliveira. Tanto que não houve nenhum registro público das duas juntas.
No dia do ensaio, as musas da escola de samba Adriana Bombom e Mileide Mihaile também estiveram presentes. Deolane Bezerra, por sua vez, foi apresentada como destaque pela campeã do Carnaval deste ano, a convite de Thainá Oliveira, filha do presidente de honra da agremiação.
Deolane vai à Justiça sobre o apelido “bafuda”
E a batalha legal para se livrar do apelido “bafuda” parece não ter fim. Deolane Bezerra, que ficou conhecida por esse apelido após sua participação em A Fazenda, sofreu mais uma derrota em sua ação contra o Google. Essa informação foi relatada pelo colunista Peterson Renato, do Hora Top TV.
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A influenciadora apresentou embargos de declaração contra a sentença que julgou parcialmente procedentes seus pedidos. Ela argumentou que havia “omissão e contradição”, no processo, no qual solicitava a remoção de resultados online em pesquisas associadas ao termo que vinculavam sua imagem.
De acordo com ela, a palavra “bafuda” vem lhe “causando constrangimento, abuso e indevida exposição de sua intimidade”.
Contudo, a Justiça não acatou a alegação, e em uma decisão emitida no início de setembro, o juiz rejeitou os embargos, afirmando que “não há, na decisão proferida, qualquer omissão, contradição ou obscuridade hábil a ensejar o manejo dos embargos de declaração”. Deolane Bezerra ainda possui a possibilidade de recorrer.
O que chama atenção é que, de forma irônica, as buscas pela palavra “bafuda” aumentaram significativamente, registrando um aumento de 4.250% após a ex-companheira de MC Kevin processar o Google. É uma situação curiosa!
Decisão judicial
A história, que por sua peculiaridade poderia ser facilmente comparada a uma novela mexicana, chegou ao seu desfecho em agosto. A decisão judicial final foi proferida, e os requerimentos da advogada foram parcialmente atendidos, ou seja, concedidos, mas não completamente.
Nos documentos judiciais aos quais a coluna do site Metrópoles teve acesso de maneira exclusiva, fica claro que o juiz considerou que o pedido principal de Deolane não era injustificado e merecia ser atendido.
A razão para isso era que ela não estava solicitando a eliminação de um termo específico ou a remoção de uma expressão negativa que estivesse associada ao seu nome. Na verdade, ela estava contestando a vinculação ofensiva nas pesquisas, algo que era distinto e não se confundia com a situação anteriormente mencionada.
O ponto crucial, prezado leitor, é que um dos principais requerimentos de Deolane foi firmemente rejeitado: a solicitação de uma indenização por danos morais no valor de R$ 50 mil.
A Justiça concluiu que esse pedido não era passível de aceitação, uma vez que Bezerra entrou voluntariamente no programa “A Fazenda”, consciente de que isso ampliaria sua exposição e imagem.
A confusão começou no contexto do reality show, dentro dos limites da atração, e seu conteúdo acabou se espalhando pelas redes sociais e até mesmo pelos resultados de busca do Google.
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É importante ressaltar que ambas as partes ainda têm a possibilidade de recorrer da sentença. No entanto, uma apelação por parte de Deolane Bezerra não seria inesperada, uma vez que sua petição inicial enfatizou especialmente a solicitação de indenização por danos morais.
Quatro páginas de texto foram dedicadas a esse pedido, com o objetivo de explicar ao juiz as razões por trás dos R$ 50 mil requeridos.