A mulher que acusa Daniel Alves de agressão sexual recusou a possibilidade de receber dinheiro em caso de condenação do jogador.
A informação é do jornal espanhol El País.
A publicação afirma que a juíza reforçou que a jovem de 23 anos teria o direito, caso o brasileiro seja julgado culpado, a uma indenização financeira. A mulher, no entanto, renunciou expressamente tal direito porque teria, como objetivo, fazer justiça e garantir que ele cumpra prisão pelo ocorrido.
Daniel Alves foi preso preventivamente na sexta-feira (20) após ter sido acusado de ter agredido sexualmente uma mulher em uma boate em Barcelona no final ano passado.
O Pumas, time que contratou o contratou no meio do ano passado, anunciou a rescisão de contrato por justa causa horas depois da decretação da prisão provisória do lateral. Ele atuou em 13 partidas pelo clube e tinha contrato até o fim de junho.
Entenda a acusação
O crime teria ocorrido no dia 30 de dezembro de 2022. Após Dani Alves prestar depoimento sobre o caso, a juíza espanhola Maria Concepción Canton Martín determinou a prisão sem direito a fiança.
Dias depois de afirmar que nem sequer a conhecia, o jogador teria admitido que manteve “relações consensuais” com a mulher que o acusa de estupro. A contradição contribuiu para a detenção.
O brasileiro vai ficar preso até a investigação terminar. Ele passou por exame médico e psicológico antes de ser encaminhado para a cela.
A Justiça segue investigando o ocorrido, tomando depoimento de testemunhas, fazendo a perícia do local e avaliando os exames médicos. Ele pode pegar até 12 anos de prisão.
O relato da suposta vítima é explícito e contundente, de acordo com as investigações, e um exame teria constatado lesões características de abuso.
A mulher teria sido encaminhada para um hospital, onde passou por exames biológicos em busca de evidências. Além disso, o exame teria constatado lesões características de um estupro.
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Se você presenciar um episódio de violência contra a mulher ou for vítima de um deles, denuncie o quanto antes através do número 180, que está disponível todos os dias, em qualquer horário, seja através de ligação ou dos aplicativos WhatsApp e Telegram.
O mesmo número também atende denúncias sobre pessoas idosas, pessoas com deficiência, pessoas em restrição de liberdade, comunidade LGBT e população em situação de rua. Além de denúncias de discriminação étnica ou racial e violência contra ciganos, quilombolas, indígenas e outras comunidades tradicionais.